IA e Diagnósticos médicos Estagiário: ChatGPT 4o Com minha mãe enfrentando MGUS, passei a estudar mais sobre essa condição e, para minha surpresa, uma informação foi puxando outra. Acabei percebendo como as IAs estão ajudando em todo o processo do tratamento oncológico e de outras doenças. Ao estudar a doença, vi como a medicina está desenvolvendo tratamentos e análises diagnósticas usando bastante das IAs. A incorporação da inteligência artificial (IA) no diagnóstico médico tem revolucionado a prática clínica, proporcionando diagnósticos mais rápidos e precisos. O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, destaca-se como pioneiro nessa transformação, implementando diversas soluções de IA que aprimoram a eficiência e a qualidade dos cuidados de saúde. Uma das inovações notáveis é a plataforma Hstory, desenvolvida internamente pelo Einstein. Essa ferramenta utiliza IA generativa para analisar prontuários médicos e, em minutos, fornecer aos médicos relatórios analíticos deta...
Cells at Work
Sinopse Cr: “Esta é uma história sobre você, um conto que se
passa dentro do seu corpo. De acordo com um novo estudo, o corpo humano é
composto de aproximadamente 37 trilhões de células. Essas células trabalham
muito todos os dias no mundo que é o seu corpo, desde os Glóbulos Vermelhos que
carregam oxigênio até os Glóbulos Brancos que combatem as bactérias. Saiba mais
sobre esses heróis anônimos e o drama que se desenrola dentro de você! Baseado
na popular série "Cells at Work!", vem aí uma nova série de TV!”
Sempre baseio minhas análises, em sua grande maioria, pelo
roteiro, sua construção e finalização. O roteiro é o esqueleto da história,
talvez sua alma, e o roteiro de Cells at Work representa uma linda alma.
A série é um entretenimento educacional de ótima qualidade,
que me fez recordar de minhas aulas de citologia, histologia e embriologia
(Medicina Veterinária). Cada episódio trata de um tema específico sobre o
sistema orgânico de um jovem humano adulto. Ora trata de uma invasão de germes,
ora trata das consequências de uma desidratação. Tudo com bom humor! Com
exceção dos últimos capítulos, o desenvolvimento do roteiro inicia e finaliza
um elemento educacional em seu próprio capítulo.
Roteiro- pontos
positivos e negativos
E falando no roteiro, ele passou pela análise de muitos
médicos, que ficaram surpresos com a representação artística. Apesar de alguns
errinhos, os profissionais da saúde gostaram do resultado geral. Erros? Sim.
Por exemplo, na questão que tratava da digestão, foi dito que a digestão
começava no estômago. Não é verdade. A digestão começa na mastigação e
salivação do alimento.
Alguns erros foram intencionais como, por exemplo, o
tamanho das células. Se houvesse fidedignidade na construção dos “personagens-células”,
os macrófagos, por conta de seu tamanho, teriam que ser retratados como titãs
de Attack On Titan (rs). Não seria bom para a ideia que o autor desejava
passar, então, “encolheram” alguns personagens. Portanto, considero isso como
um erro intencional para manter a integridade da obra.
Também existiram pontos polêmicos. Em um determinado
capítulo, apesar da precisão incrível, o autor optou por considerar uma célula
cancerígena como uma vítima de um erro de reprodução celular. Como disse,
apesar de estar certo, a abordagem usada me deixou desconfortável (minha avó
morreu de câncer) e acredito que outras pessoas também se sentiram assim. Foi
um erro de abordagem do roteiro. E me lembrou a agenda esquerdista que diz que
o bandido é vítima da sociedade. Cara, isso me deixou muito danado.
Apesar desses pontos, o roteiro é extremamente fiel ao que
sabemos do sistema celular humano. E é muito engraçado ver como o autor definiu
alguns elementos, como uma hemácia que parece com uma entregadora da Fedex sem
senso nenhum de direção, uma plaqueta que parece uma pequena criança, ou células
de defesa que parecem com soldados, pescadores, policiais, cientistas ou bibliotecários
malucos. Afinal, o sistema celular trabalha com um sistema chamado “chave-fechadura”
e que determina a especialização celular. Enfim, a criatividade rolou solta e o
riso também.
E, apenas a título de curiosidade, os últimos capítulos
tratam do choque hemorrágico, isto é, do colapso orgânico pela ausência de
sangue no corpo. Ao assistir a estes episódios, pude criar uma imagem mental do
trauma sofrido pelo capitão Jair Bolsonaro, pois ele passou por esse problema
por conta da facada. Foi outro capítulo que assisti, e que me deixou meio tenso.
Dois capítulos extremamente fiéis ao que
acontece com o corpo humano.
Conclusão
Se essa série passasse em meu tempo de faculdade, eu levaria
alguns episódios para a sala de aula. Um roteiro extremamente divertido, muito
bem montado, apesar dos problemas aqui apresentados, com fidedignidade ao
conhecimento do sistema imunológico e bastante atual. Nota 09!