Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Retratos da leitura no Brasil X Os leitores brasileiros e
o livro digital
Pesquisas
recentes tentam traçar o consumo e hábitos de leitura do brasileiro. Ambas as
pesquisas tiveram apoio da Câmara Brasileira do Livro. “Retratos da leitura no Brasil” foi resultado de uma pesquisa
dirigida pelo Ibope Inteligência, contratado pela Pró-Livro para a função. Já a
pesquisa “Os leitores brasileiros e o
livro digital”foi realizada pelo Observatório do Livro e da Leitura.
Segundo a “Retratos
da leitura no Brasil” o consumo médio anual de livros aumentou no país para 4
livros, sendo assim dividido: 2 livros inteiros e 2 livros em partes. Segundo a
pesquisa, o Brasil é composto por 88,2 milhões de leitores e, deste total, 53%
são do sexo feminino e 43% são do sexo masculino. Vale
ressaltar que, para efeito desta pesquisa, foram considerados leitores quem, ao
menos, leu um livro em 3 meses.
Para Karine
Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), os dados revelam um bom
mercado aquecido: “Muitos fatores têm contribuído para conscientizar a
população sobre a importância do hábito da leitura, como a queda constante nos
preços, o aumento do poder aquisitivo, principalmente da chamada nova classe
média – que reflete na melhora do percentual de aquisições de obras registrado
pela pesquisa, de 45% em 2007 para 48% em 2011 –, e o crescimento das novas
tecnologias, como os e-books, que apresentam mais familiaridade com os jovens”.
Sobre os
e-books, a pesquisa “Os leitores brasileiros e o livro digital”, aponta um
desconforto dos entrevistados quanto à leitura em tela de computador. Mesmo os
que leem livros digitais reclamam que a leitura continuada, em tela, cansa os
olhos. Podemos perceber que, apesar do crescimento do mercado de livros
digitais, o livro impresso, segundo análise do Observatório do Livro, ainda
possui a preferência dos leitores.
As regiões que
mais leem, segundo a pesquisa do Ibope Inteligência, são: Centro-Oeste, com a média de 2,12 exemplares,
sendo seguida pelas regiões Sudeste (1,84 livros), Sul (1,68 exemplares) e
Norte (1,5). Karina Pansa afirma que “ainda há muito que ser feito para
conseguirmos chegar a um patamar considerável ideal para um país como o Brasil,
que tem potencial econômico forte e vigoroso, mas carece de melhoria nos
indicadores de desenvolvimento humano e, em especial, nos indicadores de
educação, para deixar as ultimas posições nas avaliações internacionais. Mas
acredito que estamos no caminho certo”.
Sobre o risco
da pirataria de exemplares pela internet, a pesquisa do Observatório Do Livro e
da Leitura aponta que o risco existe e foi discutido durante a pesquisa, na
qual uma professora de 32 anos, de Pernambuco, assim respondeu: “Por mais
modernos que esses aparelhos sejam, com certeza a pirataria vai prejudicar no
futuro. É obvio que crises vão acontecer com as editoras e com os autores, como
aconteceu com a música, mas espero que não seja igual”.
A comparação
com a música e o efeito da pirataria foi uma constante nesta pesquisa, mas
revelou uma visão diferente de ambas as indústrias e seus respectivos produtos
(livro e cd). Em todos os grupos
estudados, o livro foi mais respeitado que a música. Como trechos da pesquisa,
insiro aqui as que considerei mais significantes:
“A música é
algo para ser ouvido e/ou compartilhado em grupo, de forma fugaz,
despreocupada, livre. Já o livro é uma experiência pessoal, intransferível,
silenciosa.”
“O ‘tempo de
validade’ de músicas e livros também seria diferente para esses entrevistados:
enquanto as músicas que fazem sucesso devem ser ouvidas imediatamente, ao mesmo
tempo em que são tocadas nas emissoras de rádio, com os livros é diferente:
eles são eternos, nobres e complexos –e “não merecem ser pirateados”.
O livro, apesar
da disseminação de novas tecnologias, ainda possui um ar nobre e respeitado. Um
produto que está sempre em sintonia e nunca parece esquecido. Mais informações
sobre as pesquisa nos sites: