Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!
Em 11 de setembro deste ano, Cavaleiros retornará aos nossos
cinemas pelas mãos da distribuidora Diamond Films que já nos trouxe Dragon Ball
Z- Battle of Gods. Cavaleiros tem todo o meu respeito. Através desta série, eu
soube o que era um animê. Se um dia eu comecei a honrar o trabalho de
dubladores, e admirá-los, foi por meio desta série. Através dela, fui educado
nos conceitos de amizade, apesar de falhar muito nesse conceito, e mitologia.
Busquei lendas, livros e histórias sobre Zeus, Hades e toda a sorte de
informações. Eu quis estudar para aprender mais sobre o universo que inspira
Cavaleiros. Aprendi com eles que os vitoriosos não ficam caídos, mas erguem-se
em prol de uma ideologia, ou amor. A série tem todo o meu respeito e admiração.
Cavaleiros- CD Japan
Por isso, eu fiquei contente com o regresso da série de
inúmeras maneiras. E por causa disso, comprei o cd de músicas do filme. Se não
fosse por esse forte laço emocional, eu não teria pago o preço. O cd, depois de
pagar imposto, frete e cotação do dólar, passou de 200 reais. Mas é um preço
pequeno pelo retorno de conteúdo e crescimento que esta série me proporcionou.
E faço questão de agradecer comprando produtos oficiais e fazê-los sempre
produzir mais conteúdo (menos Ômega hehehe). Então, vou analisar um pouco a
trilha sonora, mas como sou apenas um ouvinte, estarei entrando em um terreno
que não domino.
Trilha Sonora
Música no cinema é um estudo interessante. André Baptista
escreveu um estudo de mestrado sobre o tema “Funções da Música no Cinema” e descreveu o que acho ser a função básica de uma trilha
sonora. Ele afirma: “É fato que certas melodias
nos remetem claramente a épocas e situações geográficas bem precisas, como
também algumas harmonias insinuam alegria, tristeza, melancolia ou euforia. Sabemos
também que certas figurações melódicas - como os intermináveis ostinatos do
minimalismo - agregadas a determinadas situações narrativas podem provocar emoções
específicas na audiência. E sabemos que esse resultado é diferente se às mesmas
situações são incorporadas melodias construídas sobre séries dodecafônicas...”.
Leiam o estudo no link, porque é interessante. A música,
então, tem como finalidade transportar a emoção da tela para o coração do
espectador. Uma forma de comunicar e ajudar a imagem a transmitir a informação
que pretende.
Comprei o cd, coloquei os fones de ouvido e fui analisar as minhas
reações ao ouvir a trilha sonora, sendo que já conhecia o background da
história clássica. Não tinha como analisar de outra maneira, pois me falta
conhecimento musical para uma análise diferente desta. Notei, como mostra a
imagem abaixo, que o trabalho está em cadência e ordem narrativa. Facilita a
mentalização. Cliquem na imagem para aumentar.
Ela segue a linha cronológica do filme. A primeira sensação
foi de grandiosidade. Clarineta, oboé, flauta e cordas dão o toque clássico que
diz que esse filme foi bem preparado. O coral de vozes dá um tom imponente. A guitarra
dá a urgência nas cenas e nos mostra que algo impactante está sendo mostrado.
Chegando em “Stairs to Sanctuary” a música me deu uma sensação de sentimento heroico.
De uma jornada que se iniciará, trazendo consigo incertezas sobre a vitória,
mas coragem para seguir em frente. Ao fechar
os olhos, tudo isso me veio à mente, até a chegada de “Mr. Deathmask”. Nesse
momento eu gelei, e não foi por causa da música em si, mas pelo fato
constrangedor que ela representa. Foi como um tropeço. Em seguida, a
grandiosidade retorna. As músicas restantes dão a certeza de cenas de grande
ação e suspense. Em “Power of Dragon Blood” eu imaginei o “Cólera do Dragão” e
consegui ficar arrepiado.
São 41 temas que farão o gerenciamento das emoções e guiarão
as cenas de maneira eficiente. A trilha, portanto, aliada ao tema musical (Hero)
já dá uma noção de boa construção da direção. O enredo me preocupa um pouco,
por causa das críticas que li, mas me parece que não vou me arrepender de ir
aos cinemas. A trilha sonora me cativou e a conclusão que eu cheguei é que o
filme foi bem elaborado nessa questão.
Para finalizar, uma obra bastante conhecida no Brasil (Matrix), mas de um jeito diferente. A música adequada e a ambientação sonora correta fazem maravilhas e, quando elas são alteradas, como no vídeo abaixo, pode ficar cômico! Voltarei com uma análise do filme de Cavaleiros do Zodíaco quando puder fazê-lo.
Para finalizar, uma obra bastante conhecida no Brasil (Matrix), mas de um jeito diferente. A música adequada e a ambientação sonora correta fazem maravilhas e, quando elas são alteradas, como no vídeo abaixo, pode ficar cômico! Voltarei com uma análise do filme de Cavaleiros do Zodíaco quando puder fazê-lo.