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Anime Ken TV e Solidão

 Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!

Crise Brasileira- Abrindo um Negócio

Crise Brasileira- Abrindo um Negócio




Esse é o segundo texto para a matéria sobre a crise brasileira. Quero me concentrar no que eu faria se fosse abrir um negócio com o mercado como está e, dessa forma, ajudar a quem estiver interessado em aprender um pouco mais sobre estratégias. Eu afirmei que esse seria mais genérico, entretanto, acredito que não será assim tão genérico.


O Brasil no momento


Começo com a visão de um professor sobre a economia brasileira, através das palavras de Rosana Hessel que escreveu a matéria do Correio Braziliense- Para professor da UnB, Brasil só irá se recuperar economicamente em 2018: “O economista Jorge Arbache, professor de economia brasileira da Universidade de Brasília (UnB), avisa que o país vai demorar para se recuperar das dificuldades que atravessa. Ele não arrisca um prognóstico para o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará na próxima sexta-feira. Mas diz que haverá retomada do crescimento apenas em 2018.”

A situação se agrava se fizermos uma analogia com as palavras de Benjamim Powell, para o site Mises. Ele escreveu a matéria Explicando a recessão japonesa e assim disse: “Cortes de impostos não terão efeitos benéficos completos se não foram casados com correspondentes decréscimos nos gastos governamentais. Se mais dinheiro for deixado nas mãos dos cidadãos, uma parte será poupado, ajudando a justificar a já alongada estrutura de produção, ao passo que, nas mãos do governo, todo gasto se torna consumo.[9] O aumento do imposto sobre consumo e a incapacidade de reduzir os gastos conjuntamente aos outros cortes de impostos atrasam a recuperação econômica. O gasto do governo tem o objetivo de manter a estrutura de produção existente contra a demanda dos consumidores, ao invés de permitir sua liquidação e reestruturação (Herbener 1999)”. Ou seja, enquanto o governo mantiver os gastos como estão, mais demorada será a recuperação da economia. Como sabemos que, até a presente data, o governo nem ao menos cogitou a redução de ministérios, fica ainda mais evidente o possível fracasso dos cortes interpostos pelo Ministério da Fazenda.



Que negócio eu escolheria para se abrir nessa situação?


Novamente, como escrevi na primeira parte desse conjunto, nada aqui é novo, mas tudo é importante! Dessa forma, aqui eu venho deixar conselhos que recebi de pessoas especiais. O primeiro conselho veio de meu avô que é advogado e economista. Ele disse para mim que, ao abrir uma empresa, para que haja tempo de se estabilizar e fixar a marca, o novo empresário deve ter em caixa o saldo suficiente para 12 meses de atividade, isto é, ao fazer a planilha mensal de custos do negócio, o empreendedor deve ter em mente saber manter o negócio, ao menos, por um ano, ou seja, estabelecer a planilha X 12 e ter recurso para isso. Não é algo fácil, pois um empreendimento pode demorar para se fixar em uma região e começar a dar retorno. Ter em caixa o valor para sustentar o negócio por, no mínimo, um ano já evidencia o esforço para se manter aberto e afasta qualquer sensação de amadorismo. E tenha sempre contato com um bom contador.

Já meu bisavô, assim contava minha avó, dizia que em tempos de crise era necessário pensar como o consumidor. O que o consumidor, que vai estar economizando ao máximo, não poderá cortar de suas despesas? Isto é, aquele produto que ele vai ter que comprar de qualquer jeito? Essa é a reflexão que eu deixo a vocês, pois, em tempo de crise, o empresário deve pensar como o consumidor. No meu caso, eu raciocinei que seriam alimentos! Sim, ainda se precisa comer, então, o ramo de mercado que eu escolheria para abrir um negócio seria o de alimentação.

A Progressiva Consultoria também prega essa proximidade com o consumidor: “O novo papel do vendedor é tornar-se um executivo, o qual vende e não expõe o cliente ao orfanato após a venda, ou seja, mantém permanentemente o relacionamento com ele. Munido de capacidade técnica, o executivo de vendas tem como missão o relacionamento com o cliente, no sentido de traduzir e tangibilizar o valor da oferta para o cliente. Em tempos de crise, quem está mais próximo, tem condições de entender as angústias dos clientes e pode participar da solução junto com eles.”

Agora, a coisa complica um pouquinho. Não se pode abrir um negócio sem pesquisas. Aconselho, ao menos, entrar em contato com o Sebrae para que eles ajudem na estruturação e planejamento da empresa. Além disso, deve-se pensar sempre nos 4 Ps do marketing (preço, praça, produto e promoção). Leia mais sobre eles aqui.

Dessa forma, eu escolheria abrir um restaurante cujo produto possa atender a executivos e escritórios na proximidade (daí a importância de se pesquisa, ao menos, a localização pretendida para o empreendimento), a um preço popular, em uma praça indicada, evidenciando uma promoção vez ou outra. Dando um exemplo melhor, pode-se abrir um restaurante popular (pratos de 10 a 15 reais) em uma avenida com muitos escritórios (SCS por exemplo), fazendo promoções de happy hour para o fim de tarde. Com o lema “bom e barato”, você sempre vai te dar mais chances de vencer, mas nunca deixando a qualidade de lado. O produto deve ter qualidade. Dessa forma, o sucesso se aproxima, mas não é garantido.

A crise é o momento para a reflexão e com ela alicerça a prosperidade almejada.- Bruno Calil Fonseca (UOL)


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