Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!
Hospitais de Porto Alegre e os acompanhantes
Eu me mudei recentemente para Porto Alegre. Ainda não
completei um ano de minha mudança, portanto, sou morador recente, mas já
percebi um erro no atendimento a urgência/emergência em alguns hospitais
particulares da região. Eu precisei de atendimento no meu primeiro mês, fui até
o hospital próximo à minha casa, com minha mãe me auxiliando. Ao chegar no
hospital, fui informado que havia uma espera de horas para o atendimento.
Quando fui encaminhado para dentro do pronto socorro, tomei outro choque, pois
o acompanhante não podia entrar e participar da consulta. Eles violam a lei e
colocam em risco a vida do paciente. Eu sou uma pessoa extremamente alérgica,
estava quase desmaiando, totalmente tonto, e minha mãe poderia responder a
questões cruciais em meu lugar, entretanto, ela não pôde entrar comigo no
consultório. Não revelo o nome do hospital para evitar maiores transtornos para mim.
Ministério da Saúde
PORTARIA Nº 1.820, DE 13
DE AGOSTO DE 2009
Art. 4º Toda pessoa tem
direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por profissionais
qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos
V - o direito a
acompanhante, pessoa de sua livre escolha, nas consultas e exames;
VI - o direito a
acompanhante, nos casos de internação, nos casos previstos em lei, assim como
naqueles em que a autonomia da pessoa estiver comprometida;
Desrespeitaram a portaria acima e colocaram minha vida em
risco. Eu ainda tinha um pouco de força de vontade e a fiz minha ferramenta
para resistir. Mesmo tonto e fraco, perguntei se minha mãe não poderia ficar
comigo e me foi respondido que não. Decidi juntar forças e sair. Fui tratado em
casa, por um vizinho maravilhoso que é médico e, tomado por grande espírito humanitário,
tratou de mim. Ainda bem, deu tudo certo. Depois disso, resolvi assinar um
sistema de urgência em domicílio para evitar ao máximo ter que usar as emergências em Porto Alegre,
que estão superlotadas e que infringem portarias e desrespeitam paciente e
acompanhante. Em Brasília, o atendimento em
urgência/emergência permite a entrada do acompanhante junto com o paciente e
isso é o certo.
Cremesp-
GUIA DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE - 2001:
“Acompanhante
O paciente tem o direito de ser acompanhado por pessoa por
ele indicada, se assim desejar, nas consultas, internações, exames pré-natais e
no momento do parto; receber do profissional adequado, presente no local,
auxílio imediato e oportuno para a melhoria do conforto e bem-estar.”
Até o presente momento, hospitais com os quais entrei em
contato não responderam às minhas perguntas. Deixo aqui vídeo útil do Einstein (SP) que é
relacionado com o tema aqui abordado.