Decidi experimentar, ao invés de criar um poema, criar uma música inteira. Será que vai dar certo?
A caneta sofredora;
Escreve em sangue sua dor;
Colocando no papel esperanças de uma alma sonhadora;
Orando por um futuro melhor.
A caneta agora exausta;
Sorri para uma vida agora vasta;
Retirou de si toda dor;
Alcançando um futuro melhor com louvor.
Os dois personagens que aparecem aqui são um escritor e uma
desenhista. Ambos trabalham para lidar com a dor da perda de seus pais. Um
escreve para desabafar e, mais recentemente, para alcançar o coração da irmã. A outra desenha para estar digna das
palavras do irmão. E eu me vi muito ligado a esta história, pois eu escrevia, e
ainda escrevo, para transmitir minhas paixões, pensamentos e, desta forma,
lidar com meu interior e minhas feridas. Exatamente como eles e, por isso,
deixo este pequeno poema que descreve como eu vejo o interior deles.