Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!
Semana passada, eu tive uma crise aguda de gastroenterite,
com direito a vômitos e diarreia fortes. Ainda estou me recuperando, por isso o
texto desta semana será breve. Ainda me sinto fraco. O que a imagem acima ilustra
é a crise hospitalar que acomete Porto Alegre e na qual quero tecer meus
comentários.
O surto de gastroenterite começou fraco e foi ganhando
força. O primeiro vômito foi às 23h00 e, já às 3h30 da manhã, estava a
desmaiar. Durante essa evolução, minha mãe ligou para alguns hospitais, para
saber como estava a urgência destas instituições, pois sabemos que eles fecham
as urgências de acordo com a demanda. Todas estavam com período de espera de
mais de 3 horas naquele dia. Apesar do protocolo de segurança me colocar com
certa prioridade, não saberíamos se a avaliação seria seguida e quanto tempo de
espera ainda teria pela frente. Chamamos, então, ajuda do Ecco Salva, que é uma
empresa de urgência e emergência móvel. Se eles não conseguissem lidar com o
caso, eu teria a chance de ser removido com segurança até o hospital mais
próximo. Eles cuidaram bem do caso e, após às 5h00, eu já estava com a situação
controlada e desmaiado de cansaço.
A situação, então, é esta em Porto Alegre: urgência e
emergência com horas de espera para atendimento. E isso é horrível em muitos
aspectos como, por exemplo, a capacidade de recuperação de um paciente e o
risco de infecção da unidade. Para mim, que cheguei a um pouco mais de um ano
de Brasília, isso é horrível também, pois, em Brasília, a espera por
atendimento, em hospitais particulares, não passava de 40 minutos e o
acompanhante ainda podia entrar com o paciente. Isso me choca muito. Ao
observar este vídeo abaixo, de um pronto-atendimento construído em Canoas, a
situação torna-se incompreensível. No vídeo, foi-nos revelado que o período
para se criar uma unidade como aquela é de apenas 100 dias. Em 300 dias,
poderiam construir 3 iguais, no mínimo!
Então, o que o governo e as empresas do setor estão fazendo
para lidar com a situação? E se acontecer um acidente grave em um evento de
grande público? É necessário que o governo tome uma atitude e negocie com as
empresas no setor, para que esta situação saia deste risco à população e
tenhamos atendimento rápido em urgências e emergências em Porto Alegre. Sei que
em um ano, com um esforço dedicado, teremos a solução deste problema.