Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Impostos, impostos e impostos!
Olhe a figura acima. Ela demonstra a incidência de impostos
na venda de um produto. Um kit de halteres no valor de R$112,79 dos quais,
R$42,57 são impostos federais e estaduais. Vou dar outro exemplo. Precisei
comprar enzimas digestivas para ajudar na minha intolerância alimentar e a
incidência dos tributos é tão pesada quanto, pois, dos quase R$300,00 da compra,
R$130,00 foram impostos.
É uma incidência tributária muito alta e chega a 33,4% da
economia brasileira como mostra Fernando Nakagawa (Revista Exame). Estamos no limite da curva de Laffer e estamos sentindo os efeitos
da mesma. Em resumo, o Estado tem um limite de arrecadação que compromete o
crescimento do país e os impostos tem um limite de eficiência. Se os
governantes extrapolarem nos impostos, a arrecadação do país cai, pois a
economia retrai. Estudiosos contratados por Obama avaliaram que esse momento,
no qual os impostos estrangulam a economia, surge por volta de 30%. É basicamente isso, mas vejam o vídeo abaixo
para mais detalhes sobre a curva de Laffer.
John Tamny, em texto traduzido por Leandro Roque, afirmou
que “trabalhamos em troca de dinheiro, é
verdade, mas só aceitamos esse dinheiro porque sabemos que, com ele, poderemos
adquirir outros produtos. Ou seja, o que permite o nosso consumo é a nossa
produção, que necessariamente tem de vir antes do consumo. No nível mais simples, um indivíduo tem
primeiro de oferecer algo de valor para só então poder comprar algo que
deseja. E o fato de termos de produzir
para consumir — ou seja, o fato de que temos de trocar nossa mão-de-obra por
alimentos, roupas, abrigos, veículos e amenidades várias que ainda não
possuímos — é o que gera o crescimento econômico. Portanto, para se estimular o
crescimento econômico, é crucial estimular a produção. O caminho para o crescimento econômico passa
pelo estímulo da oferta. E, para estimular a oferta, além de uma moeda forte e
estável, é necessário remover as barreiras tributárias, burocráticas e
comerciais que emperram a produção. Vale repetir: para que os indivíduos possam
consumir, eles têm antes de produzir.
Sendo assim, é crucial remover obstáculos à produção. E o primeiro
obstáculo a ser removido são os impostos.
Impostos nada mais são do que um preço que o governo coloca sobre a
produtividade; uma penalidade impingida ao trabalho.”
Vamos voltar ao exemplo da imagem inicial. Se houvesse uma
redução em algum imposto, os halteres estariam mais baratos, e mais pessoas
teriam a chance de compra-los. Com uma procura maior pelos halteres, o vendedor
pediria mais lotes do produto. O produtor, por sua vez, contrataria mais mão de
obra para a criação do produto e daria mais emprego e renda ao trabalhador
contratado. O trabalhador, por sua vez, teria nova renda para mover a economia
e poderia comprar, para seu filho aniversariante, aquela bola de futebol; dando
ao artesão renda, trabalho e fazendo a roda da economia girar. E isso porque
demonstrei uma visão única. Considerando a economia, por exemplo, de um corte
de 20 reais nestes impostos, o consumidor do halteres teria 20 reais a mais na
mão para, ao ir comprar o halteres, passar em uma cafeteria e tomar um café,
beneficiando o barista, o atendente, o proprietário e, lógico, o cafeicultor. Com
a produção mais barata, aumenta-se o consumo, aumenta-se a taxa de emprego e aumenta-se
a renda do trabalhador, criando uma efeito em sequência (bola de neve)
de consumo e trabalho. Isso é o giro da economia, é o dinheiro que circula.
Detalhando um pouco mais esta visão, também existem pessoas
que pegarão este dinheiro extra e poderão colocar em aplicações, incluindo a aquisição
de títulos do tesouro, por exemplo. Com isso, o Estado ganha pela gestão e pelos
juros das aplicações do poupador (Títulos Públicos). Com isso, o giro da economia faz a arrecadação do Estado aumentar,
pelo aumento na produção, no consumo, e no poder de poupança do trabalhador, e
isso sem a necessidade de novos impostos. Seria o ponto de equilíbrio na curva
de Laffer.
É necessário, então, ao Brasil, um político que ouse
desafiar este dogma que está inserido nas veias socialistas da classe política,
que diz que o Estado tem que ser grande, dono de tudo e que trata a alta taxa
tributária como mero detalhe para que o Estado justifique sua gastança como um
fato social aceitável. Os EUA tiveram Reagan que, segundo Edwin J. Feulner (Heritage Institute), “Reagan was a
supply-sider — period. He understood that high tax rates discourage work,
investment and growth. He used to tell the story of making only a certain
number of movies a year, because once he got pushed into the highest tax rates
of 70 percent or more, there was no rational justification for continuing to
work. The Reagan tax-rate reductions increased tax revenues from $500 billion
to $1 trillion by the end of the 1980s”.
Não se engane, todo conservador luta por um Estado menor, pois sabe que
isso reduz a pobreza e dá, aos homens, condições melhores de vida. Essa é a
luta por trás de um Estado menor e menos impostos.