Carta de Despedida Queridos leitores, Escrevo estas linhas com o coração apertado, mas com a necessidade de ser transparente com todos vocês que me acompanharam ao longo desta jornada. Nos últimos anos, venho enfrentando uma série de problemas de saúde que exigem atenção integral e cuidados constantes. Entre eles estão o diabetes com componente autoimune, hipotireoidismo, hipercolesterolemia, imunodeficiência e osteoporose grave, que já resultou em fraturas. Esses desafios têm impactado profundamente minha rotina e minha capacidade de manter o ritmo de produção de conteúdo que sempre busquei oferecer aqui. Por isso, tomei a difícil decisão de dar uma pausa no blog. Não posso garantir quando — ou se — retornarei. Neste momento, minha prioridade precisa ser cuidar da minha saúde e buscar qualidade de vida dentro das limitações que enfrento. Quero agradecer imensamente a cada um de vocês que esteve comigo, que leu, comentou, compartilho...
E, cá estamos nós, depois de um ano do impeachment (não é
gópi) da Dilma. Os que defendem o socialismo, e a corrupção da esquerda,
perguntam se adiantou. Sim, adiantou! Em primeiro lugar, punimos crime de responsabilidade
fiscal que levou às contas da União para um buraco do qual ainda não
conseguimos sair. Segundo, a saída dela propiciou o início das reformas que o
Brasil precisa. Com ela no poder, além de continuar a gastar, maquiando as contas,
ela ainda não faria as reformas necessárias por não ter maioria no Congresso.
Sem as reformas, o Brasil continuaria parado. Em terceiro lugar, afastamos, em
tempo, o Brasil da Venezuela. Se a Dilma continuasse no poder, ela daria apoio
ao regime ditatorial de Maduro, como a esquerda brasileira anda defendendo
ultimamente. Em quarto lugar, sem o impeachment, com certeza, o resultado das
urnas, nas eleições passadas, não demonstraria tanto repudio à agenda da
esquerda. A esquerda diminuiu de tamanho, a um patamar de 13 anos atrás, e isso é
bom para o Brasil. Precisamos de maior liberdade econômica e a agenda do
socialismo é destrutiva, pois prega um Estado cada vez maior e, para combater a
pobreza, gerar crescimento e emprego, precisamos de um mercado mais livre e
competitivo. Em quinto lugar, com o afastamento dela, comprovou-se que não se
tratava de uma perseguição política, pois a Lava-Jato continuou e, hoje, está
combatendo outros partidos e enfrentando forte resistência de outros chefões.
Por óbvio que nem tudo são flores. Ainda reforço que o
processo de impeachment é incompleto. Para mim, tanto o presidente, quanto seu
vice, deveriam ser afastados do cargo. A crise que presenciamos ainda é fruto
da instabilidade política que vivemos, pois o Temer tem muitos esqueletos no
armário e deveria ter sido afastado
junto com a Dilma. Defendo isso até hoje! Eu sempre preguei, e vou continuar
pregando, a alteração na lei que imponha as mesmas sanções ao presidente e seu
vice. Claro que ambos deveriam ser afastados, ou a lei deveria ser alterada
para que o presidente e o vice venham a ser os dois candidatos mais votados
respectivamente. Se eles forem da mesma coligação, que sejam punidos juntos.
Caso sejam adversários políticos, como no caso do segundo mais votado assumir
como vice, aí, sim, a lei do impeachment valeria apenas para quem está no cargo
de presidente.
De qualquer maneira,
o Brasil saiu fortalecido, pois combate um bom combate contra a corrupção.
Estamos no meio da batalha e ela não terminará tão cedo. E 2018 será mais um
capítulo nessa história e eu repito meu clamor: Não reeleja ninguém! Renove o Congresso! Renove os presidenciáveis! Não
eleja socialista! Por um Brasil livre, vamos renovar a política!
