Decidi experimentar, ao invés de criar um poema, criar uma música inteira. Será que vai dar certo?
Acadêmica
Real Academia de Letras
VIRGINIA ELISABETH N. RAYMUNDO
Virginia Elisabeth Nicolau Raymundo
Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Euro-Americano
(UNIEURO).
Especialista em Direito Tributário e Finanças
Públicas, pelo Instituto Brasiliense de Direito Público -IDP.
Mestranda em Direito Econômico, Financeiro e
Tributário na Universidade Católica de Brasília – UCB.
Língua Espanhola pelo instituto de Cultura Hispânica
de Brasília.
Acadêmica Correspondente da Real Academia de
Letras do Brasil- cadeira 106.
Obras
Terceiro Setor e Tributação- Volume 6 – Artigo
“A Integração da Sociedade Civil no Terceiro Setor”. Editora Forense, Rio de
Janeiro, 2014. Trata-se de obra coletiva de diversos estudos, fruto do grupo de
pesquisas “Terceiro Setor, Tributação Nacional e Internacional.”
XVI Prêmio Cultura Nacional 2016, Real Academia
de Letras, Rio Grande do Sul, 2016.
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Antepassados- Raiz e Amor.
Quando de minha participação no XVI Prêmio
Cultura Nacional 2016, versei sobre meus antepassados, que são minhas raízes e
toda a gratidão e amor que sinto por eles.
Neste espaço a mim reservado, darei continuidade
ao tema, que me parece muito importante.
Acredito que somos a construção genética e
espiritual de todos os nossos ancestrais. Trazemos no nosso sangue toda uma
história, não só biológica, mas, também, emocional. Creio que nossa
espiritualidade é uma herança das experiências de todos aqueles que nos
antecederam neste plano físico no qual vivemos.
Histórias que se repetem e destinos
que se assemelham. Estradas que conduzem a um mesmo ponto. Seria isso
uma “tatuagem” que passa de geração em geração? Porque pessoas que não tiveram
a oportunidade de conviver, em razão do lapso temporal, que as separaram, teriam
um mesmo destino fim? São perguntas que não calam em minha mente.
Acredito que o homem nasce livre, para
construir seu próprio destino, através de suas habilidades e capacidades
intelectuais e emotivas. Nossa Bíblia Sagrada afirma isso quando diz que Deus
deu ao homem o livre arbítrio. É o que está escrito em Gálatas, capítulo 5,
versículo 1: “é para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou.” Tendo assim
o homem nascido livre perante Deus, e perante esta sociedade, que vivemos aqui
no Brasil, porque, então, estaríamos condenados a repetir histórias que já
passaram?
São
muitas as correntes filosóficas, doutrinárias e religiosas, que tentam dar a
isso uma explicação. Para uns seria destino, para outros seria reencarnação,
para outros tantos seria carma. Eu acredito no pensamento pregado pela
Seicho-No-Ie de que, através da gratidão e do amor aos nossos antepassados,
possamos nos libertar do destino indesejado, do carma maléfico, das dívidas de
encarnações passadas. O amor liberta ainda mais que a verdade.
Creio que a oração de gratidão, e de perdão, a
todos os nossos ancestrais, seja a chave para uma nova vida liberta das amarras
do passado. Só através da oração para perdoar, aqueles que no passado nos
magoaram, e foram magoados, seja a saída para a liberação de possíveis
espíritos sofredores, que não conseguem alcançar a luz, porque ficaram presos
pelo ódio, pela injustiça e pela mágoa. O amor nesse sentido manifesta o pleno
conhecimento da salvação. Amor que manifestamos em gratidão aos antepassados.
“Nossa vida tem origem na fonte divina e,
através das sucessivas vidas dos
antepassados, tem registrada a totalidade das experiências em nosso
subconsciente, aprendendo-as num único
ponto que é o agora. Ao mesmo tempo, trata-se de que evoluirá pela eternidade
no futuro. Nossa vida atual não existiria sem considerar a vida dos nossos antepassados”.
TANIGUCHI, Masaharu, Imagem Verdadeira e Fenômeno, 1ª edição, capítulo: Compreensão da Visão de Deus, segundo a
Seicho-No-Ie, página 119.
É o que creio! É o que venho tentando para melhorar
a qualidade de vida dos que aqui estão, dos que estão por vir, e daqueles que
já partiram para o mundo espiritual.
Nas palavras contidas no livro de Eclesiastes,
capitulo 3, “Para tudo há um tempo e um
propósito debaixo do céu, tempo de nascer, tempo de morrer, tempo de plantar,
tempo de colher, tempo de chorar e tempo de sorrir.” E penso que o tempo do
perdão, e da libertação, se dará através da oração de gratidão aos nossos
antepassados.
Encerro estas breves considerações citando
provérbios capíitulo 4, versículo 18, “mas
a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até
ser dia perfeito.”
Todas as
fotos editadas com Facy Camera, Makeup Plus e Woman day Photo Frames.