Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!
Star Trek Discovery e o discurso da esquerda
Estreou, semanas atrás, a nova série da franquia Star Trek.
Eu assisti aos dois primeiros episódios. Sou um fã da franquia. Eu assistia à
série de televisão clássica pelos embates divertidos entre o Kirk, Spock e o “Magro”.
Eu assistia à “Nova Geração” pelas atuações de Patrick Stewart e do Brent Spiner
que considero ser, ambos, as duas almas que salvaram a “STNG”. Sou tão fã
que apoiei o documentário “For The Love Of Spock”. Podem ver meu nome nos
créditos finais. Assisti a quase todos os filmes da franquia. E isso me dá
muita experiência para retratar a nova série. Vou começar pelo que gostei, e
que representa pouca coisa, e, depois, vou discorrer sobre o que não gostei.
O Lado Bom
Os efeitos especiais estão dignos. Temos que considerar que
os efeitos são para uma série de televisão, mas percebe-se como eles avançaram
com o tempo. São lindos, respeitam as leis da física e dão um charme especial
para a produção. A atuação das principais atrizes, que carregam estes dois
episódios, é ótima. Meu Deus, Sonequa Martin-Green deu muita tensão e
personalidade para sua humana, que foi criada como uma vulcano, enquanto
Michelle Yeoh ficou encarregada da serenidade e ponderação de uma capitã da
frota. Os diálogos, entre elas, são pontos fortes do roteiro. Nos primeiros
minutos da série, os diálogos entre elas me fizeram lembrar dos diálogos entre
Kirk e Spock, entre o rigor lógico dos vulcanos e a maleabilidade do pensamento
humano. Uma homenagem que me fez crer que um clássico poderia estar nascendo. Não
estava. Comecei a perceber coisas desagradáveis com o roteiro e que me fizeram
abandonar a série.
O Lado Mau
Desde a primeira série, o roteiro sempre entrega algum
manifesto, tais como uma mulher na cabine de comando, dando voz à luta feminina
por igualdade, ou uma ponte de comando organizada por integrantes de diversas
etnias e nações, dando um exemplo, ao mundo, de tolerância. Lutas válidas! Entretanto,
eles não pregavam absurdos como os que vi no roteiro. Absurdos defendidos pela
esquerda mundial e que, parece, os autores desta série concordam.
Ideologia de Gênero
Uma bandeira defendida pela esquerda é de que o gênero é uma
construção social. Desta forma, Sonequa é uma mulher com nome masculino
(Michael) e, em vez de chamar Michele Yeoh de capitã, o roteiro teima em chama-la
de capitão. Quem estuda biologia conhece
estes termos: fenótipo e genótipo. Por mais forte que possa vir a ser o
fenótipo, ele nunca vai alterar o genótipo. E isso é biologia estrutural básica
e que, por si só, já acaba com o falso discurso da construção social de gênero.
Eli Vieira (Biólogo) – “Gênero Não É Construção Social!”
A Cultura Klingon
Durante estes dois capítulos, percebi algumas alterações na
cultura da espécie Klingon e que me fizeram urrar! a espécie Klingon é uma espécie nobre, com conceitos de honra e família acima de tudo. Eles são uma representação
da cultura samurai. Aqui, neste maldito roteiro, eles tratam a Federação como
fracos, por serem uma aliança de muitas raças e espécies, e que constituem uma ameaça para a "espécie pura" Klingon, que não deseja se misturar. Aonde nós já vimos isso? Sim, é
uma mistura do conceito da superioridade da raça ariana, com a intolerância com
imigrantes. A pobre espécie Klingon
passou de um grupo honrado, para um grupo que prega o
nazismo. PUTZ!
E isso fica evidente na metáfora da destruição da USS
Europa. Kahless lança sua nave e a usa como uma espada para dividir a Europa em
duas partes. É uma alusão aos diálogos separatistas que estão sendo lançados
contra a União Europeia como, por exemplo, o "brexit" e a resistência em receber
imigrantes. Segundo esse roteirinho esquerdopata, a Europa está em vias de se
dividir por conta dos intolerantes contra a imigração e a união dos povos.
Eu ajudo os imigrantes em geral, pois dou doações mensais para
o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e para o
Médico Sem Fronteiras, mas, também, sei que esta situação está beneficiando
terroristas, que estão tendo facilidade em entrar nestes países para cometerem
atos criminosos. A instabilidade na Europa não é por conta dos atos
pró-nacionalistas, mas pelos atos pró-imigração, que estão permitindo a entrada
de terroristas em diversos países. Atos terroristas por toda a Europa e a consequente
vitória de políticos que tentam salvar seus países, endurecendo leis
pró-imigração, são resultados disso.
Além disso, o roteiro ainda pisa na bola e altera a história
Klingon ao mostrar uma versão diferente para a unificação das tribos. Quando se
fala em unificação das tribos, Kahless o faz matando o antigo líder. Aqui, o “inesquecível”
simplesmente conversa dois minutinhos com os líderes de cada uma das tribos e
resolve a situação no papo. Só faltou pagar a cerveja depois. É algo superficial, mal escrito e corrido.
O Lema da Série
Em cada série, existe o capitão com seu lema. O principal, e
nossa grande bandeira, é:
“Espaço: a fronteira final. Estas são as viagens da nave
estelar Enterprise. Em sua missão de cinco anos... para explorar novos
mundos... para pesquisar novas vidas... novas civilizações... audaciosamente
indo onde nenhum homem jamais esteve”
Ela informa a que a série veio: exploração, pesquisa,
diplomacia e diálogo. Discovery, nestes dois episódios que assisti, não tem
essa abertura. Isso indica que a série não possui um objetivo, provavelmente veio defender bandeiras da esquerda mundial. Eu vou ajudar a
série e criar o lema:
“Espaço: a fronteira final. Estas são as viagens da nave
estelar Cuba. Em sua missão de duração ditatorial indeterminada... para
defender a ideologia de gênero... para alterar a cultura Klingon... novas
falácias sobre a imigração e o problema da Europa... audaciosamente indo onde
nenhum esquerdinha jamais esteve”.
Atualizado em 09/10/2017 para complementar informações e corrigir erros.