Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!
O crescimento brasileiro em 2018
No Jornal do Comércio[1] do
Rio Grande do Sul, tivemos uma matéria sobre o crescimento econômico brasileiro
para 2018, com o Estadão Conteúdo como fonte, a matéria ressalta: “O mercado financeiro aumentou a projeção
para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. A expectativa de
alta para o PIB este ano passou de 2,80% para 2,89% no Relatório de Mercado
Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (26). Há um mês, a perspectiva
estava em 2,66%”.
O site do governo brasileiro[2]
comemora a boa notícia e afirma: “Para
2018, as apostas dos analistas estão na indústria. Depois de o PIB do setor ter
ficado estável em 2017, a expectativa para esse ano é de avanço expressivo, com
crescimento de 3,43%. Os serviços também devem apresentar bom desempenho, com
crescimento de 2,44%”.
Depois de um ciclo econômico em recessão, os números
apresentados são bons. Veja abaixo, para comparação, a evolução do PIB. Nós
tivemos um período com estagnação em 2014, e recessão em 2015 e 2016. O Brasil avançou 1%
em 2017, segundo IBGE[3]
Notícias, com alta na Agropecuária (13%), serviços (0,3%) e indústria estagnada.
Agora vai?
Então, esta é a pergunta que fica. Será que o Brasil vai conseguir
superar de vez a recessão que o PT nos colocou? Existe um alerta que eu deixo
aqui antes de dar a minha resposta, pois o Banco Central informa um dado
preocupante. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) é a soma de tudo que o
governo precisa pagar e o Banco Central informa, sobre esta questão, que: “A DBGG (Governo Federal, INSS, governos
estaduais e municipais) alcançou R$4.904,3 bilhões em janeiro (74,5% do PIB),
crescendo 0,5 p.p. do PIB em relação ao valor registrado no final de 2017”.
Tudo o que o governo precisa pagar está quase na casa de 75% do
que o Brasil consegue produzir. É uma margem perigosa! Assustadora! E, no
mesmo boletim, o Banco Central[4]
informa que: “o setor público consolidado
registrou superavit primário de R$46,9 bilhões em janeiro. O Governo Central e
os governos regionais apresentaram superavit de R$36,5 bilhões e R$10,5
bilhões, respectivamente, e as empresas estatais, deficit de R$126 milhões”, então, o custo do INSS, somado a outros gastos do governo, está na casa de 75% e as empresas estatais, somente em janeiro, já deram um prejuízo
de mais de 100 milhões de reais. São péssimos sinais que podem estragar tudo. Leandro
Roque, para o Instituto Mises, faz uma excelente explicação sobre ciclos
econômicos e aponta que o Brasil está em passos de galinha. O que poderia
salvar o Brasil são, como ele mesmo aponta, medidas de respeito ao teto de
gastos, a continuação das reformas, principalmente da previdência, e a
tendência de queda os gastos públicos. Veja a aula aqui:
Um ótimo começo para 2018, porém...
Os números do governo estão melhores, pois indicam a
retomada do crescimento, após dois anos de PIB negativo e com o ano passado com
um modesto sinal de evolução. E isto é para os esquerdinhas começarem a chorar,
pois a saída da Dilma possibilitou as reformas e decisões que estão colocando o
Brasil no caminho novamente.
E, falando em reformas, vimos que a necessidade da reforma
da previdência se faz importante, neste momento, para reduzir o gasto do governo,
que já chegou a um patamar alto em relação ao PIB. Respeitar o teto também é
importante neste momento. Estas duas medidas (reformas e respeito pelo teto de
gastos) estão colocando o Brasil no rumo. As privatizações também se fazem importantes, pois
as estatais estão sempre dando prejuízo. E o prejuízo das estatais é coberto
pelo nosso dinheiro.
E, a coisa ficou complicada, pois, com a intervenção federal
no Rio de Janeiro, a reforma da previdência deve ficar parada, enquanto durar a
intervenção. O mercado não deu sinal de pânico, pois está entendendo que o
próximo governo irá tocar a reforma para frente. Sim, meus amigos, lembrem-se
que estamos em ano eleitoral. E o mercado confia que o próximo presidente
continuará com as reformas, então, ter um presidente conservador, com um olho
liberal para a economia, vai livrar o Brasil de ter um 2019 péssimo. Votem direito,
poxa!
Conclusão
O resultado que consigo vislumbrar, assim como Leandro
Roque, é de um Brasil com passos de galinha na economia e, com risco de ciscar
para trás em 2019, dependendo de quem o povo eleger como presidente da República.
Entretanto, não posso deixar de notar que tivemos, sim, uma grande recuperação
neste último ano (2017), que possibilitou a projeção de bons números para o
Brasil em 2018.
Mesmo que seja uma evolução a passos de passarinho, que ela
continue. Melhor que um Brasil parado, com 14 milhões de desempregados. E,
vocês, novamente, por favor, VOTEM em conservadores-liberais para que o Brasil
não vire uma Venezuela. Estamos no caminho certo, mas tudo dependerá das
eleições deste ano!
[1]
Jornal do Comércio
http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2018/02/economia/613325-mercado-aponta-maior-alta-do-pib-em-2018.html
[2]
Governo do Brasil
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2018/03/economia-cresceu-agora-vai-alavancar-descubra-quanto-o-pais-avancara-em-2018
[3]
IBGE Notícias
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20166-pib-avanca-1-0-em-2017-e-fecha-ano-em-r-6-6-trilhoes.html
[4]
Banco Central:
http://www.bcb.gov.br/htms/notecon3-p.asp