Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Inexplicável
Um amigo de longa data, em um desabafo em sua conta no Twitter
(08/04/2018), informou que está desistindo de seus dois blogs. Eu também fui
acometido por um sentimento parecido, de desânimo, no mesmo período que ele. Muito trabalho com pouco retorno. Ele
possui textos íntegros, lúcidos e bem formulados. Será uma pena, e um sentimento
de perda muito grande, quando estes dois blogs deixarem de ser atualizados. Em
uma conversa, descrevi o que sentia a ele sobre esta questão.
E a questão me fez refletir sobre o meu blog também. Sobre
mim. Realizei uma procura interior. Qual a razão de não desistir também? A
resposta que me veio, eu escrevi na minha conta no Twitter, em tom de
brincadeira, e é simples. O que me impulsiona a prosseguir é algo inexplicável,
pois, se eu conseguisse explicar, já teria encontrado uma contra-argumentação
para desistir.
O que me impulsiona a prosseguir não está dentro de mim.
Prossigo por uma causa, por uma agenda. Talvez seja loucura. Prossigo pelos
textos, pelas idéias, pelo momento em que a sociedade vive, que vivemos, e por
algo mais. E é este algo mais que me carrega quando desanimo. É impossível
explicar o que está intangível, o que nossa consciência não percebe.
Acredito que é algo parecido com o que Mumen Rider passou ao
enfrentar o Deep Sea King em One-Punch Man. Enquanto Nando Moura, Joice,
Hipócritas, e tantos outros, são heróis de categoria S, eu sou um simples
vigilante de categoria C. Isto é, eu sou como o Mumen Rider. E o sentimento de
frustração dele transbordou quando ele precisou enfrentar o Deep Sea King. É
algo que ilustra bem este meu sentimento louco de não conseguir desistir, mesmo
enfrentando um rival descomunal. Vejam abaixo:
Outra forma de exemplificar isto é com a letra da música
gospel “Nos Braços do Pai”, no refrão: “A Tua presença é o meu sustento. A Tua
palavra, meu alimento.” E acredito que seja algo muito semelhante. Algo além de
mim que me motiva, como a música cita em relação a fé e a Deus.
Algo me sustenta! Além de nós existe uma força que nos impulsiona a prosseguir. E, por não desistir, tenho criado! Este ano, lançarei mais um
livro. Ele já está com o trabalho de capa pronto e está em fase de revisão. E já planejo outro livro para 2019, com uma
abordagem de criação técnica totalmente nova. E vou continuar, não por minha própria
força, mas porque alguma coisa está me sustentando. E eu agradeço a esta força/Deus, pois não desistir me tem feito bem.