Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Gegege no Kitaro 07
http://www.crunchyroll.com/gegege-no-kitaro
As histórias de terror possuem um forte potencial educador
que pode ser explorado. Em muitos casos, ensina-se ética e moral através de
contos sobrenaturais, de terror ou fantasia. O site da prefeitura de Curitiba
escreveu uma matéria sobre o tema. Na matéria “Professora usa contos de terror para debater a cultura da paz[1]” achamos um ponto importante do
aprendizado: “A estratégia da professora
de Língua Portuguesa, Tatiane Lima Jimenes, foi usar a literatura de terror
como chamariz para as discussões em sala de aula. Com narrativas envoltas em
uma aura de mistério, criaturas assustadoras e o uso eficaz de um dos sentimentos
mais antigos - o medo – a professora conquistou a atenção dos estudantes para
falar sobre o assunto”.
Gegege no Kitaro é uma obra que facilmente pode ser levada
para dentro de sala, para debate sobre cultura, folclore e moral. Em especial,
o capítulo 7, intitulado Trem Fantasma, nos repassa uma importante lição que
pode ser debatida com alunos. O tema: assédio moral. Um empresário rico, porém
violento, agredia verbalmente e fisicamente os seus funcionários. Como cresceu
contra ele o ódio dos que morreram, um carma se sobressaiu e a morte lhe veio
buscar. Em resumo, neste capítulo, podemos traçar o problema do assédio moral,
do carma que se estabelece com o pecado e ensinar, através da metáfora do trem
fantasma, o quão errado pode vir a se tronar esta prática bem parecida com o
bullying colegial.
Na ocasião, pode-se abrir discussão em sala sobre uma
personagem coadjuvante que é impactada diretamente pela história central e
pedir que escrevam como ela poderia se desculpar com quem ela magoou, para que
este carma não viesse a recair sobre ela.
Esta é minha indicação para educadores.
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Gegege no Kitaro foi criado em 1690, e o trabalho original se encerrou após 09 volumes, em 1969. Foi escrito e desenhado por Shigeru Mizuki. Segundo a sinopse do Crunchyroll:
"Simulcast on Sábados 11:30pm -03Após quase duas décadas de século XXI, as pessoas começaram a esquecer da existência dos yokai. Quando uma variedade de fenômenos inexplicáveis passam a afligir os adultos do mundo humano com confusão e caos, uma garota de 13 anos chamada Mana escreve uma carta pro Correio Yokai em busca de respostas, e acaba sendo visitada por GeGeGe no Kitaro..
[1]
Prefeitura de Curitiba: <http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/professora-usa-contos-de-terror-para-debater-a-cultura-da-paz/43963>