Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Taxa SELIC mantida em 6,5% a.a.
Durante a última reunião do COPOM[1],
divulgada pelo Banco Central em 16/05/2018, decidiu-se por se manter a taxa de
juros em 6,5% a.a. pois “o cenário
externo tornou-se mais desafiador e apresentou volatilidade. A evolução dos
riscos, em grande parte associados à normalização das taxas de juros em algumas
economias avançadas, produziu ajustes nos mercados financeiros internacionais. Como resultado, houve redução do apetite ao
risco em relação a economias emergentes”.
A redução do apetite dos investidores por países emergentes
se deve ao fato de que as economias desenvolvidas estão apresentando bons
resultados, ou seja, os investidores preferem manter seu dinheiro em um país
sem muitos riscos, do que colocá-lo em uma economia instável. A redução das
taxas de juros nos EUA, por exemplo, está promovendo mudanças positivas no
cenário local. Como afirma a Casa Branca[2] ,
com a reforma tributária realizada pelo Trump, agora, as pequenas e médias
empresas estão investindo e contratando.
“USA TODAY: Tax Reform Bonanza: Small
Businesses Use Savings to Invest, Hire
“Small business owners
such as Sandeep Thakrar are overhauling their 2018 business plans as a result
of the sweeping federal tax cuts, with many saying they’ll use their savings to
boost investment, hire more workers and dole out raises, a new Bank of America
survey shows. Thakrar owns Neema Hospitality, which operates 10 limited-service
hotels in Pennsylvania, Maryland and West Virginia under the Marriott, Hilton,
Choice and IHG brands. Among his plans: renovations at his properties. He’s
even considering expanding. ‘Tax reform
has been described as a game-changer, and they’re investing back in their
businesses, and you can see it,’ says Sharon Miller, head of small business for
Bank of America.”
E este foi confirmado pelo The Guardian[3]
que afirmou que os EUA estão com o nível mais baixo de desemprego desde 2000, e
com oferta de 200.000 novos empregos:
“The US has now added an
average of 200,000 new jobs a month this year, continuing a record nine-year
streak of month-on-month job gains.
But despite these gains,
wage increases have barely kept pace with inflation.
“The big news in this
morning’s jobs report is that the unemployment rate edged down to 3.9%, the
first time it has gone below 4.0% since 2000,” Elise Gould, a senior economist
at the Economics Policy Institute”
Desta forma, os investimentos estão retornando aos EUA e
deixando o nosso país. Fazendo um resuminho: saindo dólar do Brasil, a taxa do
dólar sobe, pois a moeda se torna “escassa”/”rara”; entrando dólar, com mais
moeda no país, a taxa desce pela desvalorização da moeda junto ao real. É mais
ou menos isto.
O COPOM ainda informa como a violência no Rio de Janeiro
está afetando nossa economia. Todos sabem que, quando se convoca uma
intervenção federal, todas as alterações na Constituição ficam paralisadas. Assim
sendo, todo o processo de reformas pelo qual o país estava passando teve que
parar.
COPOM: “O Comitê
ressalta que, em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de
risco em ambas as direções. Por um lado, a (i) possível propagação, por
mecanismos inerciais, do nível baixo de inflação pode produzir trajetória
prospectiva abaixo do esperado. Por outro lado, (ii) uma frustração das
expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na
economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da
inflação no horizonte relevante para a política monetária. Esse risco se intensifica no caso de (iii)
continuidade da reversão do cenário externo para economias emergentes. Esse
último risco se intensificou desde o último Copom”.
Conclusão
A situação, então, é perigosa para o nosso crescimento econômico,
pois os países desenvolvidos estão atraindo investimentos por conta do
aquecimento de suas economias, e nossa repentina paralisia, por conta da
violência no Rio de Janeiro, tirando-nos das mãos as possibilidades de
reformas, estão atrasando a nossa recuperação. Fico surpreso que a taxa SELIC
não tenha sido elevada diante deste cenário.
Banco Central: “Na
avaliação do Copom, a evolução do cenário básico e, principalmente, do balanço
de riscos tornou desnecessária uma flexibilização monetária adicional para
mitigar o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas. Para
as próximas reuniões, o Comitê vê como adequada a manutenção da taxa de juros
no patamar corrente. O Copom ressalta que os próximos passos da política
monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço
de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
Votaram por essa
decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Carlos
Viana de Carvalho, Carolina de Assis Barros, Maurício Costa de Moura, Otávio
Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa
Marques e Tiago Couto Berriel.”
[1]
Banco Central <http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/16475>
[2]
White House: <https://www.whitehouse.gov/briefings-statements/small-business-booming-across-united-states/>
[3]
The Guardian: <https://www.theguardian.com/business/2018/may/04/us-unemployment-rate-falls-economy-jobs>