Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Paraymun o guru fajuto!
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A capa foi sugestão minha e predisse, já em 2013, as condições de nossa política atual. 😃 |
Em 2003, quando registrei na Biblioteca Nacional meu
primeiro trabalho, escolhi brincar com as sílabas de meu nome e criei um
anagrama que lembra um nome indiano. Surgiu daí o meu pseudônimo: Paraymun
Radoede Motrick. Brinquei e disse que parecia o nome de um guru.
Em 2004, o "guru" registrou o “Apocalipse: Brasília!” que seria
editado futuramente (2013) pela editora Perse. Neste livro, escrevi uma adivinhação: “O
distúrbio magnético pela súbita aceleração do magma no interior da Terra,
provocando eletricidade estática, que causou o ‘efeito clarão’, que os loucos
religiosos dizem ter sido consequência do poder de Deus, deve ter afetado o sonar
destes animais. (...) Já perceberam que, após a aceleração do interior do
planeta, os dias estão mais curtos?”. Podem achar estes trechos nas páginas
89 e 90.
Então, fui ler, recentemente, um artigo de Thiago Perin[1],
para a Superinteressante, que não é recente, pois data de 2016, mas era recente
para mim, que dizia: “Nem se anime: isso não significa que a sexta-feira vai
chegar mais cedo. Quer dizer, até vai, mas você não vai notar a diferença. O
pessoal da Nasa contou que, após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o
Japão na última sexta, 11, os dias estão um pouquinho mais curtos. Um pouquinho
mesmo: 1,6 microssegundos. Eles explicam que os tremores causam leves
deslocamentos da massa da Terra em direção ao centro do planeta, o que altera a
velocidade da sua rotação. Mas calcule aí que cada microssegundo equivale a um
milionésimo de segundo e você percebe que, na prática, não muda nada. Mesmo
assim, o tempo estar passando mais rápido não é das piores notícias para
começar uma segunda-feira, né?”
Eita, "guru" da
peste!
Bienal de São Paulo
Notem que o texto acima é apenas uma brincadeira, uma forma descontraída para
anunciar, de forma despretensiosa, que o livro estará presente na Bienal do
Livro de São Paulo, no estande da editora Perse. Caso esteja na bienal, dê uma
passadinha lá e compre o livro. Quem sabe você ache mais alguma premonição do "guru" Paraymun. 😉
Caso
não consigam ir ao evento, podem achar o livro nos links abaixo, bastando
clicar neles.
Loja da Perse (impresso sob demanda, ePub e PDF)
Amazon
(Kindle)
Amazon
(impresso sob demanda, direto dos EUA)
[1]
Super Abril: <https://super.abril.com.br/blog/cienciamaluca/terremoto-do-japao-deixou-os-dias-mais-curtos/>