Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Darling in the Franxx contra o aborto!
Spoilers!
Em uma análise final, reforço meu pensamento de que esta
série é uma das melhores séries de ficção já lançadas este ano. Confiram uma segunda opinião através do vídeo acima.
Algumas pessoas chiaram por causa de um fanservice (pilotagem) que, na verdade, fez parte do enredo. A pilotagem conjunta ocorre porque o robô necessita da junção física dos dois pilotos, mas a junção sexual lhe tira a sincronia. Achei incrível que o roteirista não fez isto para gerar polêmica, mas porque o enredo precisava chegar em um ponto: uma crítica social.
Algumas pessoas chiaram por causa de um fanservice (pilotagem) que, na verdade, fez parte do enredo. A pilotagem conjunta ocorre porque o robô necessita da junção física dos dois pilotos, mas a junção sexual lhe tira a sincronia. Achei incrível que o roteirista não fez isto para gerar polêmica, mas porque o enredo precisava chegar em um ponto: uma crítica social.
Em um determinado momento, Kokoro engravida. Neste momento,
nos é revelado que um dos motivos que forçava um piloto a não ter relações sexuais
era justamente porque isto tirava-lhe a capacidade de pilotar um Franxx. Em um
momento de crise, com uma guerra em curso, Kokoro teria que escolher entre
gerar um vida ou continuar com sua carreira. Eu confesso que fiquei com o
coração na mão. Justamente no final da série, veio esta bomba: Kokoro escolheria
abortar a criança? Seria uma reforço da
agenda liberal pró-aborto?
Toda vez que a Kokoro olhava para o seu robô, e refletia
sobre a vida sendo gerada dentro de si, eu tinha um sobressalto achando que ela
escolheria pilotar e eu teria que escrever um texto contando como o roteiro de
Darling traiu minhas expectativas.
Ainda bem, o roteiro optou pelo caminho natural e
conservador, isto é, da proteção da vida e Kokoro decidiu ter a criança. Como
todos sabem, pois já me expressei aqui sobre o tema, a questão do aborto não é
apenas a questão da liberdade da mãe, mas da proteção da vida de uma criança. E
uma criança é a garantia da continuação da espécie, além de tudo que já foi
frisado no meu texto “Carta Contra o Aborto[1]”.
O roteiro deixa isto bem claro: Kokoro deveria escolher entre a carreira e o
futuro da humanidade (o bebê) e ela escolheu abraçar o futuro da humanidade. Esta mensagem de Darling in The Franxx[2]
foi um alívio em tempos de lacração e do apoio que a agenda pró-liberal possui
e me confirmou esta como a melhor ficção lançada este ano, até o momento.
Se alguém estiver ofendendo esta série, pode ter certeza de
que é porque a série teve coragem para contrariar a agenda liberal. E o roteirista ganhou meu respeito! Assista via Crunchyroll!
[1]
Outros Papos: <http://www.outrospapos.com/2018/07/carta-contra-o-aborto.html>
[2]
Outros Papos: Darling in The Franxx: <http://www.outrospapos.com/2018/04/darling-in-franxx.html>