Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
ABTA e dados de 2018
O setor vinha decaindo desde 2014, com uma súbita melhora em
2017 (18,9 milhões de assinantes). Dados que me fizeram escrever um texto sobre
o assunto em “ABTA- Dados de 2017”[1]. Os
dados deram um certo alívio às empresas que acreditavam que o pior já tinha
passado.
No texto, através da leitura de uma pesquisa do site Omelete
(leia na matéria passada), acreditei que a queda de assinantes seria
irreversível. Escrevi, e repasso novamente, que:
Um alívio que pode ser mal interpretado, pois
uma pesquisa do Omelete joga, no setor, uma nova preocupação. Existe um grupo
que não consome a televisão por assinatura.
Na pesquisa Geek Power[3],
o consumo de serviços de streaming, dentro do grupo chamado geek, ultrapassou o uso da tv por
assinatura já em 2014. O mais interessante é notar a queda constante do uso do
serviço que chegou, em 2017, ao seu pior patamar (68% dos entrevistados dizem
usar o serviço). Segundo Marcelo Forlani, diretor de marketing do Omelete, este
quadro é irreversível, pois o grupo é exigente e deseja conteúdo de qualidade
com bom preço.
E o ano de 2018 veio para reforçar esta análise, pois o
setor está fechando o ano com 17,8 milhões de assinantes. Ele encolheu para
números próximos aos de 2012. Um retrocesso de 6 anos. Veja no quadro abaixo:
Além do problema de estar competindo com tecnologias mais
dinâmicas, a televisão por assinatura também enfrenta uma questão simples da economia
em crise, que é o corte de gastos supérfluos. Toda família, quando precisa
equilibrar as finanças da casa, corta gastos desnecessários e as famílias
parecem ter decidido que televisão por assinatura não é essencial. Deste modo,
muitos abandonaram o serviço.
Ramiro Gomes Ferreira, gestor no Clube do Valor[2]: “Planejar
e colocar em prática um orçamento familiar pode ser bastante complicado se
alguns membros não estiverem dispostos a fazer concessões. Às vezes é preciso
abrir mão de itens supérfluos. Refeições fora de casa (saiba como – e quanto –
eu economizei por não fazer refeições mais fora de casa neste artigo), idas a
shows, ao cinema ou ao shopping center são apenas alguns exemplos de atividades
que geram gastos. Gastos estes que, frequentemente, precisam ser revisados”.
Problema pelo qual a banda larga não está passando. Ao que
tudo indica, as famílias estão mantendo o serviço de internet por acreditarem
que o serviço é essencial. Hoje, não se vive sem internet. É o que mostra o
gráfica abaixo, com a evolução constante do serviço que, em 2017, chegou a 10,7
milhões de assinantes.
Conclusão
Em poucos anos teremos mais assinantes de banda larga do que
de televisão por assinatura. Muitos canais já estão prevendo isso e estão
migrando para a banda larga (HBO GO, por exemplo). Algumas corporações, como a
Google, estão investindo em trazer para sua plataforma alguns canais, por
exemplo, para o Youtube, então, reforço minha análise anterior. Um dia, não
teremos mais decodificadores ligados à televisão, mas apenas modens e sistemas
de interação (Chrome Cast) e os canais de televisão por assinatura serão engolidos pela internet e serão
plataformas, como Crunchyroll ou HIDIVE.
[1]
Outros Papos: <http://www.outrospapos.com/2018/02/abta-dados-de-2017.html?q=abta>
[2]
Clube do Valor: <https://clubedovalor.com.br/orcamento-familiar/>