Olá, pessoal! Nesse vídeo quero falar um pouco sobre os dialetos do Japão. Depois de assistir ao amor de Okinawa e de ver como traduziram as expressões e falas da Mona da série "Medaka Kuroiwa is impervious to my charms", decidi explicar um pouco mais sobre essas questões. Vamos lá? Me acompanham? O Japão é um país fascinante, não apenas por sua cultura rica e história milenar, mas também pela diversidade linguística que reflete a identidade de suas regiões. Estima-se que existam cerca de 15 dialetos principais , além de inúmeras variações regionais. Esses dialetos são agrupados em dois grandes clados: Oriental (incluindo Tóquio) e Ocidental (incluindo Quioto), com os dialetos de Kyūshū e das Ilhas Hachijō frequentemente considerados ramos adicionais. Além disso, as línguas ryukyuanas, faladas em Okinawa e nas ilhas mais ao sul, formam um ramo separado na família japônica. Por que existem tantos dialetos no Japão? A diversidade de dialetos no Japão tem raízes históricas e...
Que ano intenso! Desde a minha última cartinha, muita coisa
aconteceu. Eu ainda me recordo do dia em que o vidro que separava minha baia,
da baia das cobras, se quebrou e elas tentaram invadir o meu lar. No momento em
que o cientista me salvou e me colocou seguro em uma baia distante. No momento
em que o cientista ergueu mangustos e um velho caranguejo para mover as cobras
de volta para seu covil. Quanta coisa aconteceu!
Nesses dias turbulentos, eu fiquei em dúvida sobre o agir do
cientista. Foi aí, durante meus pensamentos, minhas reflexões diárias sobre se
o cientista seria bom ou mau, que eu descobri um antigo livro e o li. Aquelas palavras
me iluminaram sobre a real essência do cientista, pois estava escrito: “Eu
formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço
todas estas coisas.” (Isaías 45:7). Eu não entendi bem, mas senti em meu
coração que o cientista estava assim definido. Não dava para dizer que ele era
mau ou bom, ele era, e é, apenas o cientista. Uma entidade que me defendeu, que
me protegeu e me livrou das víboras.
Eu ainda precisei me mudar de baia novamente, pois adoeci.
Tinha muito doce no meu sangue e precisei estar em uma baia especial para
cuidar da minha saúde. Eu estava gordinho, precisei emagrecer e nessa nova baia
tinha a ajuda necessária. Então, eu me mudei para uma baia gigantesca, cheia de
outros bichinhos e todos cuidando de suas vidas de maneira intensa e vibrante.
Eu fiquei espantado com a nova baia. Nela, conheci gaviões que me ensinaram a
perder peso. Precisei deixar de comer meus docinhos. Perdi peso! E como gostei
dessa nova baia.
Nesse intermédio, o caranguejo velho foi até a baia em que
as cobras estavam para reivindicar o meu espaço de volta. Não deve ter sido
fácil, mas ele conseguiu que as víboras recuassem ainda mais. Elas foram
derrotadas novamente e o caranguejo retornou a mim com as chaves da minha
antiga baia. As víboras perderam por completo. A baia que elas tanto almejavam
conquistar, que era o meu lar, voltou a ser minha.
Essa foi a cartinha mais agradável de se escrever, pois nela
contêm muitas vitórias. Estou em uma baia incrível, com meu lar recuperado e
com saúde. O caranguejo irá me contar detalhes da luta que ele teve com as
víboras e os mangustos ainda estão de prontidão para fazer justiça. Eu só tenho
que agradecer ao cientista. Então, essas
foram as últimas novidades aqui dessa baia.
Com muito carinho, eu te escrevo estas alegres letras.
Beijos de seu ratinho!
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