Músicas geniais! Minha lista das três melhores aberturas da temporada!
Como a nova temporada recém
começou, e eu estou me esforçando para evitar dar spoilers, apesar de ainda
concordar com o estudo da universidade da Califórnia que diz que spoilers ajudam
a manter o interesse pela obra (Spoils don’t spoil), eu venho, nesse intervalo,
apresentar a vocês três das melhores aberturas dessa temporada. Minha opinião
pessoal! Essa temporada está sensacional no quesito música e aberturas!
Oshi no Ko
Foi a série com nota máxima já
recebida nessa temporada. Uma história genial. Aqui deixo a música inteira da
abertura, que foi realizada em formato completo (clipe musical) e não apenas no
formato padrão de um minuto e meio, pois ela merece ser ouvida por completo. A
letra mostra o dilema da personagem principal sobre questões inerentes à
profissão dela como idol e eu achei interessante a harmonia usada junto da
letra. Quando a personagem enfrenta seus dilemas, ela canta em um tom mais
grave, como se fosse uma espécie de espírito ruim que se apodera dela. Quando
ela canta em um tom mais agudo, ela demonstra um espírito benéfico (iluminado) e
se torna a definição de “Ai” (nome dela e que também significa amor em
japonês). Dessa forma, temos dois coros de vozes se enfrentando na letra, e na
qual a harmonia e os instrumentos vão acompanhando, que são dois espíritos (um
de luz e o outro de trevas). É o clipe
mais complexo que já vi nessa temporada. Tão profundo quanto o final da série
clássica de Neon Genesis Evangelion.
Yusha Ga Shinda
Acharam que eu iria colocar Demon
Slayer aqui, né? A abertura de Demon Slayer é boa, mas nada além do
convencional. Aqui busquei coisas diferentes. Yusha Ga Shinda é mais uma
história que tenta tirar do conceito do termo “herói” o seu significado, como
já mencionei sobre a guerra cultural enfrentada pelos japoneses atualmente
(confira aqui no blog), mas a história é divertida e sua abertura é sensacional.
Uma letra sinistra, acompanhada por melodias e harmonias sombrias, porém,
engraçadas. É uma comédia dark sobre a morte de um herói, que acaba substituído por
um babaca maluco, e tarado por colocar meias em nabos, então, tanto a letra,
como as cenas de abertura seguem esse tema. É fantástico ver como o maestro e o
diretor foram construindo essa abertura, que traz consigo a alma (não consegui
evitar o trocadilho) da série! É divertida, é melódica e é dark! Sensacional!
Jigokuraku
A série mostra um ninja que parece ter caído nas
mesmas águas em que Aquiles foi mergulhado quando era um bebê, enfrentando uma
missão que o pode inocentar. A série é muito bem elaborada, pelo estúdio Mappa,
e sua abertura lembra bem um clipe musical bem psicodélico. A obra em si é
muito psicodélica e a abertura segue esse ritmo alucinado. A música tem
excelentes rimas, bem harmonizadas com os instrumentos, cantadas com maestria e
o diretor acompanhou tudo mostrando cenas que parecem ter saído de um clipe da época
de ouro da Discoteca americana. O visual é tão bonito, as cores são tão fortes,
e as cenas são tão bem ligadas, que eu adorei esse resultado final.
Menção honrosa
Skip to Loafer
Todos sabem que eu adoro
personagens dançando. É na dança que vemos que o estúdio é bom em animar sequencias
em movimento, pois a dança é uma sequência complexa de movimentos, como se
fosse uma luta, então, quando se consegue animar, de forma digna, uma dança, o
estúdio mostra que entende do conceito básico da ilusão do movimento. Para ser
sincero, a dança é mais complexa que uma luta. E Skip to Loafer tem uma das danças mais
fofinhas que vi nessa temporada!