Ciclos de Revolução: A Quarta Revolução
Revisão: ChatGPT
Estamos vivenciando a quarta revolução industrial/tecnológica, e muito tem sido discutido sobre os potenciais danos que esta revolução pode causar ao tecido social, incluindo desemprego e outras adversidades. Procuro refletir sobre o futuro com base no passado, observando no presente os mesmos receios que nossos antepassados enfrentaram nas três revoluções industriais anteriores. Começo com uma conversa que tive com uma taxista, para então discorrer sobre algumas das revoluções passadas.
Durante uma parada em uma lanchonete que estava instalando terminais de autoatendimento no último ano, tive uma conversa:
“Taxista: --- Estão instalando essas máquinas para substituir trabalho humano. Muitos caixas estão perdendo seus empregos. Isso é o capitalismo!
Eu: --- Por outro lado, a tecnologia, ao eliminar um posto de trabalho (caixa de atendimento), cria outras necessidades. A lanchonete precisará de profissionais para manutenção de software e hardware, além de demandar pessoas aptas a montar, programar e testar o sistema. Geralmente, quando uma vaga se fecha, outras se abrem em contrapartida. Isso também é capitalismo!”
Um Breve Relato das Três Grandes Revoluções
Em todas as revoluções industriais, o medo da perda de empregos foi uma constante. Até agora, vivenciamos três grandes revoluções industriais/tecnológicas, todas marcadas pelo temor da perda de empregos. E com razão, pois muitas posições foram extintas. No entanto, a sociedade sempre encontrou maneiras de sobreviver e acomodar os interesses em conflito. O que torna as revoluções estressantes é o impacto que provocam no dia a dia das pessoas e em seu sustento. A primeira revolução (1760 a 1850) promoveu a migração do campo para as cidades. A segunda (século XIX até o fim da Segunda Guerra Mundial), com a emergência das linhas de produção (Fordismo e Taylorismo), reduziu os postos de trabalho em fábricas. A terceira revolução (século XX), focada na própria indústria, associou o desenvolvimento tecnológico ao avanço científico, preparando o caminho para a quarta revolução e a criação da inteligência artificial, hoje no centro dos debates.
"O capitalismo deu à humanidade o poder de transformar o mundo. Ele elevou o nível de vida médio a uma altura jamais sonhada. O pobre de hoje desfruta de comodidades que os reis do passado não podiam sequer imaginar." Mises
Contudo, o desfecho de todas as três revoluções foi, em geral, benéfico para a sociedade. Ludwig Von Mises, ao comentar sobre a primeira revolução industrial, salientou que as fábricas não arrancaram as pessoas de seus lares à força, mas ofereceram oportunidades de trabalho que, mesmo com salários baixos, eram melhores do que qualquer outra opção disponível à época. Assim, a primeira revolução melhorou as condições de vida dos mais pobres. Mises ressalta ainda que o capitalismo transformou o mundo, elevando o padrão de vida a patamares inimagináveis. A segunda revolução deu origem a novas indústrias e melhorou significativamente as condições de vida, saúde, educação e lazer. E a terceira revolução nos trouxe avanços em produção e produtividade, além do desenvolvimento de novas áreas como a nanotecnologia e a internet.
A Quarta Revolução
Brasil Escola: “A Quarta Revolução Industrial é a atual fase da Revolução Industrial. De acordo com o economista alemão Klaus Schwab, um dos idealizadores da Quarta Revolução Industrial, esta se iniciou em 2010, quando diversas indústrias da Europa, Estados Unidos, China, Japão, Taiwan e Coreia do Sul começaram a automatizar e robotizar completamente suas linhas de produção."
Para mais informações sobre a "Quarta Revolução Industrial", acesse: [https://brasilescola.uol.com.br/historiag/quarta-revolucao-industrial.htm]
Este é o momento em que nos encontramos, e esta fase tem sido motivo de intensos debates recentes, uma vez que a terceira revolução marcou o início do processo de criação da inteligência artificial, e a quarta revolução está empregando esta tecnologia para substituir o trabalho humano. Isso soa familiar? Sim, é um cenário semelhante ao que ocorreu nas Primeira e Segunda revoluções, quando houve a necessidade de migrar do campo para a cidade, ou quando as linhas de produção foram introduzidas nas fábricas para aprimorar a eficiência produtiva.
Consequentemente, espera-se que muitas posições de trabalho sejam substituídas por máquinas. Há o temor de que milhões possam perder seus empregos, assim como ocorreu em revoluções anteriores. Contudo, não compartilho dessa visão pessimista. Assim como em momentos anteriores, quando um emprego desaparece, outro surge, tal como discuti com a taxista no início deste texto. Todas as revoluções encerraram certos tipos de trabalho, mas também inauguraram novos. Sempre existiu uma procura por equilíbrio, e acredito que esta revolução não será diferente.
Segundo a Época Negócios: “O Fórum Econômico Mundial prevê que a tecnologia criará 97 milhões de novos empregos até 2025. Os empregos especificamente ligados ao desenvolvimento e manutenção de IA e automação verão um crescimento em sua demanda à medida que a IA se torna integrada em diversos setores.”
Adaptação para a Sobrevivência
SEBRAE: "Alguns empregos desaparecerão, enquanto outros, que hoje nem existem, se tornarão comuns. O que é certo é que a futura força de trabalho precisará ajustar seu conjunto de habilidades para acompanhar as mudanças." O que as revoluções passadas já mostraram é a incrível capacidade de adaptação das pessoas. Migrar do campo para a cidade, trocar a enxada pela máquina, substituir o cavalo pelo carro, abandonar a espada em favor do revólver, e até mesmo deixar a terra para voar. Todas essas mudanças foram consequências das revoluções anteriores e demonstram um aspecto fundamental sobre o ser humano: sua capacidade de se adaptar. E essa capacidade será novamente essencial na quarta revolução. Adaptar-se é a chave para a segurança.
A quarta Revolução Industrial e o futuro do trabalho - Sebrae |
Em Resumo
Observo que não há nada de diferente nesta revolução industrial em comparação às três anteriores. E, assim como as anteriores beneficiaram a sociedade mais do que a prejudicaram, acredito que a quarta seguirá o mesmo caminho por dois motivos essenciais ao ser humano: o primeiro é sua notável capacidade de adaptação, demonstrada não apenas durante as revoluções, mas também durante as duas grandes guerras; o segundo é a própria natureza do sistema econômico, que inerentemente busca o equilíbrio. Segundo a teoria do equilíbrio econômico, o sistema tende a encontrar um ponto de equilíbrio onde não há excesso nem falta de oferta ou demanda em nenhum mercado. Neste estado, preços e quantidades se ajustam de modo que todos os agentes econômicos estejam satisfeitos com suas escolhas e não tenham incentivos para alterá-las.
De maneira sutil, tentei transmitir tranquilidade ao leitor, mostrando que as revoluções sempre trouxeram mais benefícios do que malefícios e que o ser humano, adaptando-se, pode sobreviver, pois o sistema sempre busca o equilíbrio e novas oportunidades surgem quando outras se fecham. Reconheço que toda mudança gera expectativa e medo, mas também oportunidades, e a quarta revolução não está sendo diferente. Olhando para trás, podemos tentar antever o futuro, e a história nos ensina que, ao final de cada revolução tecnológica, um futuro melhor foi forjado. Portanto, devemos cultivar nossa capacidade de adaptação, fé e coragem!
O futuro dos empregos e a Inteligência Artificial | Estácio (estacio.br) |
Fontes que inspiraram o texto acima. Para ler mais:
Quarta Revolução Industrial: características, desafios (uol.com.br)
Resumo da Revolução Industrial Origem, fases e consequências] (beduka.com)
A quarta Revolução Industrial e o futuro do trabalho - Sebrae
O que é a 4ª revolução industrial - e como ela deve afetar nossas vidas - BBC News Brasil
O futuro dos empregos e a Inteligência Artificial | Estácio (estacio.br)