Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!
Blue Archive - Considerações Gerais
Copidesque: ChatGPT 4o
A temporada está quase finalizando e, na semana que vem, deverei colocar os melhores encerramentos. As aberturas não me empolgaram para criar um TOP qualquer sobre elas, e essa temporada acontece de estar muito fraca. Já os encerramentos estão mais criativos. Salvam-se poucos animes que eu continuo acompanhando. Já defini meu TOP 3 da temporada. Enquanto isso, vamos fazer mais uma semana com *Blue Archive*.
Recapitulação (volumes I, II e III)
*Blue Archive* é um jogo realizado em parceria entre a Nexon e a Yostar, que trata da chegada de um humano, chamado de *sensei* (jogador), que está designado a ajudar alunas em um mundo alternativo. Nesse mundo, suas alunas possuem aros que têm dupla finalidade: estética, pois o designer do jogo acredita, e está correto, que isso faz com que as personagens fiquem mais fofas, e como um elemento de enredo, pois ao se destruir o aro, elas morrem. Aliás, essa é a única fraqueza delas. O *sensei* recebe autoridade acima de qualquer poder político dentro de Kivotos, a região onde a série do jogo/anime se passa.
Sua primeira missão é auxiliar as estudantes de Abidos, que enfrentam uma crise financeira criada por uma corporação maligna que visa a destruição de Kivotos. Essa corporação, como se descobre mais adiante, está ligada a um grupo demoníaco chamado Gematria. Na segunda missão, equivalente ao Volume II, o *sensei* aceita ajudar o grupo de desenvolvimento de jogos a evitar o fechamento de seu clube. Nesse volume, conhecemos a rival perfeita do *sensei*, Rio, e descobrimos que uma das estudantes pode ser uma máquina de destruição em massa que ameaça toda Kivotos. É aqui que vemos como as alunas não têm união e que traições são frequentes quando se trata de assuntos que envolvem mais de um grupo.
Finalmente, no Volume III, ao tentar evitar a reprovação de um grupo de alunas, o *sensei* se envolve em um complexo jogo político, com mais traições e personagens mais profundos. Conhecemos Arius, que invade Trinity para impedir a assinatura do Tratado do Éden. Os eventos do Volume I têm impacto direto no Volume III, tornando-o o arco perfeito para continuar a primeira temporada do anime, sem a necessidade de passar pelo segundo volume mais fraco. Vemos o retorno de Gematria, que manipula Arius contra Trinity e Gehenna, com o objetivo de despertar um demônio capaz de destruir Kivotos.
Jogabilidade
O script de interação do *sensei* com a história e as alunas é definido e tem suas limitações, como todo jogo mobile. Dentro dos três volumes, as interações do *sensei* são mais lógicas no Volume III, boas no Volume I e questionáveis no Volume II. O que eu desejava fazer com a Rio — impedir que ela pedisse demissão — não consegui porque o script não permitia, mas isso foi aperfeiçoado no Volume III, que nos deixou mais livres para decidir o destino de Mika, nossa princesa.
O jogo permite interação com as alunas através do WhatsApp chamado Momotalk. Ali, o jogador consegue mais interação e se diverte com as histórias malucas em que as alunas fazem ele passar. Para receber uma mensagem delas no Momotalk, o segredo é dar aulas. Você dá aulas em diferentes regiões de Kivotos, para várias alunas. Ou as convida para o seu café e dá a elas algum presente. Quando a afinidade delas pelo *sensei* aumenta, você receberá uma mensagem delas via Momotalk. As interações são cômicas ao extremo, com muitas histórias e pedidos hilários. Ao chegar a um determinado nível de afinidade, o jogo libera interações em 3D. O *sensei* muitas vezes se comporta como Kazuma de *Konosuba*, sendo extremamente provocador, enquanto em outros momentos ele as ajuda com sinceridade no coração. As interações variam entre engraçadas e comoventes.
O jogo possui mais interações com histórias secundárias que podem ser lidas de forma independente, além de testar e evoluir suas alunas no combate com missões diversas e eventos especiais que envolvem monstros de Gematria também. Veja um evento abaixo:
A parte do gacha, sorteio de alunas, é divertida, mas cara. Ali, podemos recrutar alunas, que nos são trazidas através de uma papelada entregue pela nossa IA, Arona. Acontece que para sair uma personagem em destaque é muito difícil. Ainda hoje, eu não tenho a Mika, por exemplo. Já na parte de desenvolvimento das personagens, você pode elevar os níveis delas, aumentar o número de estrelas, melhorar as armas e dar presentes que aumentam alguma habilidade delas.
Creepy Pasta
Estou escrevendo uma creepy pasta sobre o mundo de *Blue Archive*. Primeiramente, não existem adultos humanos com exceção do *sensei*. Todos os adultos ou são robôs ou são animais com forma humana. As alunas que estão para atingir a maioridade aparecem como mortas em algum momento da história. Elas são extremamente resistentes, porque tiros não as matam, apenas as fazem desmaiar. Quando Arius ataca com um míssil na capela onde o tratado estava sendo assinado, todas sobrevivem e apenas apresentam ferimentos. O *sensei* sobrevive porque a Arona o defende com um escudo que consome toda a bateria do laptop onde ela fica guardada. O *sensei* parece ter uma forma de ataque que só fui perceber no Volume III: ele ergue um cartão. Parece ser a arma que o *sensei* usa, apesar de não saber ainda qual a força desse golpe. No Volume I, o *sensei* ameaça um demônio de Gematria (Black Suit) com o cartão, mas na ocasião eu não entendi muito bem o que isso significava. No Volume III, percebi que é a forma do *sensei* lutar. *Blue Archive* também bebe muito da religião e do esoterismo hebraico, com o uso da cabala. Vou colocar um vídeo na sexta-feira sobre Gematria. E os aros em cima delas podem significar que aquele mundo é sobrenatural, no qual as almas são enviadas após a morte do corpo, com exceção do *sensei*. Ou seja, elas podem estar mortas. Existem muitos elementos sombrios dentro da história que não são explicados, e estou observando tudo para formar uma creepy pasta no futuro.
Conclusão
*Blue Archive* é um jogo sensacional para jogar no celular e está me entretendo muito! Se quiser experimentar, prepare o bolso para as compras dentro do aplicativo.
Informações adicionais sobre Blue Archive, Nexon e Yostar
*Blue Archive* foi lançado pela Nexon, uma empresa sul-coreana conhecida por desenvolver e publicar diversos jogos online e mobile de sucesso. A Nexon foi fundada em 1994 e rapidamente se estabeleceu como uma das principais empresas no setor de jogos digitais. *Blue Archive* é mais uma adição ao portfólio de jogos da Nexon, destacando-se por sua narrativa envolvente e pelo design cativante das personagens.
A Yostar, empresa que co-desenvolve e publica o jogo ao lado da Nexon, é uma empresa japonesa especializada em jogos mobile e anime. Fundada em 2017, a Yostar ganhou destaque com o lançamento de títulos como *Azur Lane* e *Arknights*, conquistando uma base sólida de fãs. Com *Blue Archive*, a Yostar reafirma seu compromisso em criar experiências de jogo que combinam elementos de RPG, narrativa rica e design visual atrativo.
A colaboração entre Nexon e Yostar em *Blue Archive* resulta em um jogo que não apenas cativa pelo visual, mas também oferece uma jogabilidade diversificada e uma história cheia de mistérios e emoções. A popularidade crescente do jogo é um reflexo da expertise de ambas as empresas na criação de conteúdos que ressoam com jogadores ao redor do mundo.