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Anime Ken TV e Solidão

 Aproveitando a polêmica que lancei sobre a abertura de Dan Da Dan, venho indicar o canal Anime Ken Tv que, por sua vez, analisou a abertura. Ele é músico profissional e é especialista em guitarra! Se clicar e gostar do vídeo, se inscreva lá e faça-o crescer! E, de forma inesperada, um youtuber japonês fez um vídeo essa semana desabafando sobre a solidão no Japão. O vídeo mostra que a crise da masculinidade, veja texto de segunda-feira da semana passada, está afetando o Japão com muita força. Samurai Daddy é casado, com filho, e se sente sozinho e solitário, muito por conta da confusão de papéis que vivemos hoje em dia. É um relato que confirma e aprofunda o tema da crise. Assistam!

Wistoria: Wand and Sword

Wistoria: Wand and Sword (Tsue to Tsurugi no Wistoria)

Copidesque: ChatGPT 4o

Tsue to Tsurugi no Wistoria (Wistoria: Wand and Sword) - Pictures - MyAnimeList.net


**Sinopse**  

*Wistoria: Wand and Sword* se passa em um mundo onde magia e espadas não coexistem. Os magos mais poderosos ocupam o topo da Torre, cuja principal função é manter o selo que protege o mundo de uma invasão de demônios. Se o selo se romper, uma horda de demônios irá destruir a superfície. A história segue Will Serfort, um jovem determinado a obter o título de "Magia Vander", que lhe permitirá subir à Torre. No entanto, Will não tem talento para magia. Sua única vantagem é sua incrível força física e a determinação de reencontrar sua amiga de infância, levada ao topo da Torre por seu prodigioso talento. Movido por esse desejo, Will enfrentará qualquer desafio, armado apenas com sua espada e inteligência.





**Equipe Técnica**  

- **Diretor:** Mitsue Yamazaki  

- **Roteiro:** Kazuho Hyodo  

- **Estúdio:** J.C. Staff  

- **Design de Personagens:** Yumiko Yamamoto  

- **Compositor da Trilha Sonora:** Ryo Kawasaki


**Crítica**  

*Wistoria: Wand and Sword* busca unir dois gêneros populares: fantasia e combate corpo a corpo. Embora tenha uma premissa interessante, a série oscila entre momentos impactantes e episódios mais fracos. A ideia de combinar espada e magia é promissora, mas a execução nem sempre corresponde às expectativas. Ainda assim, ao avaliar a série como um todo, a direção e o roteiro apresentam mais acertos do que erros.


Will Serfort é um protagonista bem construído. Sua determinação e objetivo claro — reencontrar sua amiga de infância — dão consistência à narrativa. O diferencial está em sua incapacidade de usar magia, o que o força a se destacar com a espada. Emocionalmente, ele se apoia em um par de óculos dados por sua amiga, que o ajuda a controlar o medo. Quando esses óculos se quebram, o vemos vulnerável, e é nesse ponto que Sion, um mago de fogo, o ajuda a recuperar a confiança em meio a uma batalha crucial contra um grande demônio, destacando o valor da amizade.


**Personagens Secundários**  

Will enfrenta o desprezo dos magos por não ser capaz de usar magia, mas sua determinação em alcançar o topo da Torre o mantém focado. O enredo, no entanto, exagera ao mostrar constantemente o preconceito que ele sofre, o que acaba se tornando repetitivo. Sion, salvo por Will em um labirinto, é um dos personagens secundários mais interessantes. Ele vê Will como um rival a ser superado, mas também como alguém digno de admiração. Outros personagens, como Lindor Wignall, seguem um arco semelhante: inicialmente rejeitam Will, mas acabam reconhecendo suas habilidades e respeitando-o.


**Aspectos Técnicos**  

Visualmente, *Wistoria* mantém o padrão de qualidade da J.C. Staff, com designs consistentes e cenas de ação bem coreografadas. Contudo, as magias, que deveriam ser o ponto alto visual da série, carecem de impacto. Comparado a outras produções do estúdio, *Wistoria* não inova, mas se mantém sólida, especialmente nas batalhas finais, que são mais elaboradas.


A trilha sonora de Ryo Kawasaki cria a atmosfera adequada, realçando momentos de tensão e emoção, mas não se destaca a ponto de ser memorável. Embora funcional, falta-lhe um elemento especial que a torne marcante.


**Ritmo e Desenvolvimento**  

O ritmo da narrativa é o maior ponto fraco de *Wistoria*. Em muitos momentos, a trama se arrasta, com episódios que poderiam ser mais dinâmicos. Isso pode desmotivar o público que busca uma história mais rápida e surpreendente. No entanto, para quem aprecia uma progressão mais lenta e uma jornada heróica bem detalhada, a série pode ser agradável.


**Conclusão**  

*Wistoria: Wand and Sword* apresenta uma premissa promissora, mas sofre com a irregularidade de sua execução. A mensagem central de superação e determinação de Will em romper barreiras é um ponto forte, mas o desenvolvimento fraco de alguns personagens secundários e o ritmo inconsistente prejudicam a experiência. Ainda assim, fãs de fantasia e ação podem encontrar valor na jornada pessoal de Will e nos desafios mágicos que ele enfrenta.


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