Mesmo ante a morte iminente,
Abraço a sorte que me é dado;
Não deixarei minha aluna impotente,
Suas lágrimas, eu hei de secar, ao seu lado.
Minhas alunas são meu norte,
Por elas, serei escudo firme e denso;
Suportarei a dor que dilacera e corta,
Para que tenham um destino imenso.
Meu corpo abrigará o mal sem temor,
Se afastar seu sofrer for o preço,
Esmagarei o espírito, em feroz ardor,
Para que seu riso enfim prevaleça.
Sacrifício algum será vão,
Contemplo em seus olhos a paz renascida;
Aquece-me um sentimento de devoção,
Ao ser o bastião que reprime a investida.
Minhas alunas são meu norte,
Por elas, serei escudo firme e denso;
Suportarei a dor que dilacera e corta,
Para que tenham um destino imenso.
Seja como Sensei ou Phrenapates meu papel,
Não importa o nome, nem a intenção,
Nada as tocará com desvelo cruel,
Serei sempre espada, escudo e proteção.
Mesmo ante a morte iminente,
Abraço a sorte que me é dado;
Não deixarei minha aluna impotente,
Suas lágrimas, eu hei de secar, ao seu lado.
Minhas alunas são meu norte,
Por elas, serei escudo firme e denso;
Suportarei a dor que dilacera e corta,
Para que tenham um destino imenso.