Idealização em Animes e Mangás: A Grandeza do Aspiracional e a Fraqueza dos que Odeiam o Ideal
A palavra “idealizar” vem do latim idealis, que significa “pertencente a um modelo”. Gramaticalmente, é um verbo de ação: transformar uma ideia abstrata em referência concreta. Literariamente, é a arte de elevar o ordinário ao extraordinário. Nas produções de mídia, especialmente em animes e mangás, idealizar não é um defeito – é a essência da inspiração. Personagens idealizados são faróis que guiam o público a enxergar o melhor de si mesmos, enquanto a suposta “objetificação” não passa de um termo vazio, usado por aqueles que preferem criticar a evoluir.
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Animes e Mangás: O Palco dos Ideais Transformadores
Personagens como All Might (My Hero Academia), Goku (Dragon Ball) e Erza Scarlet (Fairy Tail) não são meras fantasias. São arquétipos que encarnam virtudes como coragem, perseverança e honra. All Might, com seu físico imponente e ética inabalável, não é um “corpo objetificado” – é a materialização do herói que todo jovem aspira ser. Seu músculos simbolizam não vaidade, mas a responsabilidade de proteger os mais fracos. Goku, que constantemente quebra seus limites, não promove “padrões inalcançáveis” – ele ensina que o crescimento exige esforço contínuo.
Até personagens como Levi Ackerman (Attack on Titan), com sua precisão cirúrgica em combate, ou Mikasa Ackerman, cuja força física é equiparada à lealdade, mostram que o ideal não se reduz à estética: é a fusão entre corpo, caráter e propósito. Quem os chama de “irreais” esquece que o próprio conceito de shonen (gênero voltado para jovens) nasceu para incutir valores através do exemplo.
A Farsa da “Objetificação”: Inveja Mascarada de Crítica
O termo “objetificação” é frequentemente usado para atacar personagens idealizados, acusando-os de reduzir pessoas a meros corpos. A acusação de “objetificação” é, na verdade, um mecanismo de defesa da mediocridade. Quando alguém diz que um corpo esculpido ou uma postura heroica são “irreais”, está admitindo que não está disposto a pagar o preço do autocuidado, da disciplina ou da ética. É mais fácil culpar o ideal do que enfrentar a própria preguiça.
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Por que o Ideal Deve ser Defendido (Com Exemplos de Aço)
1. Motivação Geracional:
- Midoriya Izuku (My Hero Academia) via em All Might não um “corpo perfeito”, mas um modelo de virtude. Sua jornada para herdar o One For All mostra que o ideal só se conquista com lágrimas, suor e falhas.
- Saitama (One-Punch Man) satiriza o conceito de “herói idealizado”, mas sua calvície e treinos absurdos lembram que até o poder supremo exige rotina.
2. Resposta à Fraqueza Moral:
- Light Yagami (Death Note), embora antagonista, é o oposto do idealizado: usa sua genialidade para fins egoístas. Sua derrota prova que o verdadeiro ideal requer bondade, não apenas inteligência.
- Eren Yeager (Attack on Titan), em sua queda, mostra o que acontece quando se abandona ideais éticos em nome de objetivos distorcidos.
3. Beleza como Virtude, não Vaidade:
- Hinata Hyuga (Naruto) evolui de uma garota tímida para uma kunoichi confiante. Seu físico ágil reflete sua jornada de autossuperação, não um “padrão opressor”.
- Yoruichi Shihōin (Bleach), com sua agilidade felina e sagacidade, prova que elegância e força são faces da mesma moeda de excelência.
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Conclusão: O Ideal como Arma Contra a Complacência
Animes e mangás não são feitos para agradar os que temem desafios. Eles são espelhos do que a humanidade pode alcançar quando ousa ultrapassar seus limites. Chamar isso de “objetificação” é um insulto àqueles que veem em Goku a inspiração para malhar, em Erza a coragem para enfrentar traumas, ou em All Might a ética para defender justiça.
A verdadeira “objetificação” não está nas obras – está na mente dos que preferem ridicularizar o esforço alheio a reconhecer sua própria inércia. O corpo idealizado, longe de ser um fantasma inalcançável, é um convite à ação. Se fôssemos definir “objetificação” de forma honesta, seria assim: transformar-se no ideal que se admira.
Enquanto houver animes, haverá heróis para nos lembrar que a perfeição não é um destino, mas uma direção. E para os que criticam? Resta o conselho de Levi Ackerman: “Não reclame. Apenas faça seu melhor.”
Revisado usando Deepseek!