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Sakuna-Hime

Decidi experimentar, ao invés de criar um poema, criar uma música inteira. Será que vai dar certo? 

Fernando Pessoa- poemas eternos!

          Embebedo-me nas poesias de Fernando Pessoa, assim como o enólogo almeja o bom vinho. Um bom vinho é o equilíbrio correto de aromas, frutos, sabores e cor que, com o tempo correto de envelhecimento, cria-se o néctar embriagante que a todos conforta. As poesias de Fernando Pessoa são, para mim, aquele doce vinho que embriaga. Palavras que mexem com seu senso. “Ó Mar Salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!” (Mar Português- Fernando Pessoa)     Vemos, acima, rimas perfeitas com sonoridade sensível! Símbolos, como o mar, usados de maneira a descrever sentimentos de perda e o vazio. Constante característica nas palavras do poeta é um apelo pela solidão! “Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo... E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!” (Lisbon Revisited- Fernando P