Maou 2099 - Herói e Demônio Nas ruínas de um mundo em colapso, No brilho frio de neon, somos o contraste. O herói renasce, empunha sua coragem, O demônio sorri, forjando sua imagem. Destino cruzado em batalhas sem fim, Luz e trevas, o começo e o fim. Um ciclo eterno, mas algo mudou, No coração do ódio, a dúvida brotou. Herói e Demônio, rivais e iguais, Caminhos que se encontram, por bem ou por mal. No caos do futuro, quem vai decidir? O Lorde ou o Herói, quem vai por último sorrir? O Lorde Demônio viu o mundo arder, Séculos de dor, já cansou de sofrer. O herói carrega o peso de salvar, Mas sente a sombra do mal a sussurrar. A luta não é só espada e magia, É um duelo de alma, de ideologia. E se o futuro for reescrito assim? Com o herói e o demônio, lado a lado no fim. Herói e Demônio, rivais e iguais, Caminhos que se encontram, por bem ou por mal. No caos do futuro, quem vai decidir? O Lorde ou o Herói, quem por último sorrir? Não somos tão diferentes assim, Dois lados de uma guerr...
Um pouco para muito! Na minha idade não restou muito Poucos amigos, poucos bens e poucos objetivos Olho no espelho e vejo fios brancos de cabelo, também poucos A minha vida é de pouco em pouco obscurecida. Pouco falta para meu entardecer, Que deve ser pouco proveitoso, Pouco imagino como será, Pois pouco considero conseguir chegar lá. Coloco minhas realizações nas palmas da minha mão Meus livros, meus filhos e meu pouco sonhar E é este “um pouco de tudo” que me fez ser quem sou Nada desejo mudar, nada me arrependo, pois meu pouco para mim é tudo ! Acima tento esboçar um poema moderno. Camila Faria [1] versa sobre as obras do período moderno: “ na literatura há a criação de uma forma de linguagem, que rompe com o tradicional, transformando a forma como até então se escrevia; algumas dessas mudanças são: a Liberdade Formal (utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas – como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc....